PBH atinge nota máxima em avaliação da União sobre responsabilidade fiscal

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) alcançou nota máxima (A+) na avaliação da Capacidade de Pagamento (Capag) realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Com o desempenho, o Executivo da Capital apresentou a melhor capacidade de honrar seus compromissos entre os estados e municípios de todo o País.
A análise é feita periodicamente verificando a situação fiscal dos entes subnacionais que podem contrair novos empréstimos com garantia da União, avaliando a capacidade de honrar os compromissos.
Belo Horizonte se destacou nos três indicadores avaliados:
- Endividamento (aponta o tamanho da dívida municipal relativa à receita corrente líquida municipal);
- Poupança Corrente (relação entre despesas e receitas correntes);
- Liquidez Relativa (indica o nível de obrigações financeiras em relação à disponibilidade de caixa).
Na avaliação do secretário municipal adjunto de Planejamento, Orçamento e Gestão, Bruno Passeli, os resultados demonstram uma situação de caixa muito equilibrada na PBH.
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“O nível de endividamento sempre figura entre os menores no comparativo entre as capitais brasileiras. Em 2023, para se ter uma ideia, Belo Horizonte fechou o ano com uma dívida consolidada líquida em torno de 5%”, sendo que a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Resolução n° 40/2001 do Senado Federal estabelecem um percentual de 120% como limite”, citou.
A Capag orienta o governo federal quanto à elegibilidade dos municípios e demais entes contraírem empréstimos com garantias da União. Assim, a obtenção de nota geral A ou B é fundamental para que o ente receba garantia do Tesouro Nacional em operações de crédito e acesse financiamentos com juros mais baixos.
A avaliação está disponível no site da Secretaria do Tesouro Nacional.
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