PBH cumpre previsão orçamentária para setor de comércio e serviços

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) cumpriu sua previsão orçamentária para o setor de comércio e serviços em 2023, com receita investida de R$ 17,59 bilhões. O valor foi maior que os R$ 17,14 bilhões projetados pela PBH para o exercício. A alta no montante também foi registrada em 2022, quando o valor investido foi de R$ 16,80 bilhões, frente aos R$ 16,74 bilhões previstos.
Os dados foram divulgados pelo prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), nesta terça-feira (23), na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), para empresários de diversos setores econômicos da Capital, onde apresentou o balanço da sua gestão para o setor de comércio e serviços.
Durante a ocasião, Noman afirmou que para este ano, a PBH prevê 120 obras para diversos fins com total de R$ 3 bilhões em aportes. As finalidades dos empreendimentos são:
- habitação e urbanização;
- macrodrenagem;
- microdrenagem
- recapeamento;
- mobilidade urbana;
- zeladoria urbana;
- Centro de Todo Mundo;
- assistência social;
- esportes;
- saúde;
- educação;
- contenção e encostas.
O prefeito citou, como exemplo, as obras na avenida Cristiano Machado, que devem contribuir para mobilidade urbana da Capital. “Estamos reformando todos os postos de saúde. Com o projeto Centro de Todo Mundo teremos uma área central mais utilizável, trazendo mais moradores para ocupar os prédios dessa região”, complementou.
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Os resultados apresentados também incluíram os dados de criação de novas vagas de empregos formais em Belo Horizonte. De 2021 a 2023, foram cridas 129 mil oportunidades de trabalho.
“Hoje temos mais de um milhão de empregos com carteira assinada na cidade. Eram 890 mil antes da pandemia”, afirmou o prefeito. Ele ainda reiterou o crescimento de 12% de 2020 a 2023 na quantidade de pessoas empregadas com carteira assinada.
No ano passado, o índice de desemprego da Capital (6,7%) ficou abaixo do valor nacional (7,4%). O valor da população abaixo da linha da pobreza diminuiu para 2%, em relação ao percentual de 4,3% observado em 2021.
“Precisamos ter acesso a esses balanços das gestões, tanto do prefeito quanto do governador, para termos conhecimento dos investimentos e dos resultados nos vários segmentos da economia. Só assim poderemos colaborar e incentivar um ambiente de negócios mais favorável ao empreendedorismo”, comentou o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, ao reiterar a importância do relatório.
“Temos mais dinheiro na economia e consequentemente mais consumo. A prefeitura está bem financeiramente, com dinheiro em caixa e o pagamento dos servidores estão em dia”, concluiu Noman, ao comentar a recuperação da Capital, após o período da pandemia de Covid-19.
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