PBH diz que lei não impede pagamento em dinheiro nos ônibus
Depois de muita polêmica gerada com a aprovação do projeto de lei que extinguia o pagamento em dinheiro nos ônibus da capital mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte divulgou, nesta terça-feira, uma nota esclarecendo que a nova Lei de número 11.459 não irá proibir a modalidade. A proposta publicada no último sábado é de autoria do vereador Gabriel Azevedo (sem partido), apresentada em conjunto com outros 16 vereadores, e engloba um projeto de melhoria de mobilidade urbana.
Segundo os vereadores que assinaram o PL, o sistema atual de cobrança estimula a superlotação no transporte público e afeta linhas de ônibus consideradas pouco lucrativas. Por isso, o intuito seria atualizar tecnologicamente o sistema para sanar os problemas.
A ideia do projeto, portanto, era a extinção do pagamento em dinheiro no transporte público na Capital e implantação de uma nova forma de pagamento através do uso do cartão com aproximação, QR Code e cartões recarregáveis.
Agora, a nova regulamentação prevê que os passageiros utilizem cartões de crédito e débito, QR Code, PIX e cartão BHBus para diminuir o uso de dinheiro físico até eliminar a utilização.
A PBH declarou que “o objetivo da lei é proporcionar melhorias, avanços tecnológicos e novas opções de pagamento da tarifa do transporte coletivo”, já que o intuito é agilizar as operações de embarque de passageiros nos ônibus.
O projeto também prevê que a mudança passe a garantir mais segurança aos motoristas e passageiros, além de possibilitar um controle melhor dos dados do transporte coletivo na Capital.
A Prefeitura terminou a nota dizendo que “A nova lei estabelece que as concessionárias terão que apresentar um projeto-piloto do sistema de bilhetagem eletrônica, num prazo de 90 dias. Após essa apresentação, a PBH regulamentará a implantação das melhorias do serviço”.
*Estagiária sob supervisão da edição.
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