Economia

PBH quer tornar ambiente de negócios mais favorável na Capital

Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Faria, em visita ao Diário do Comércio, apresentou os projetos da Pasta para a capital mineira
PBH quer tornar ambiente de negócios mais favorável na Capital
Faria destaca as parcerias com a Codese-BH e o Sebrae no projeto para a capital mineira | Crédito: Diário do Comércio / Giulia Simmons

Em busca de tornar o ambiente de negócios mais favorável para atrair investimentos para Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) vai trabalhar em conjunto com diversas entidades e o setor produtivo. A ideia é criar um movimento pelo desenvolvimento econômico do município. No projeto, a intenção é trabalhar com os dados sobre os setores produtivos, buscar soluções para resolver gargalos, estimular aportes e o desenvolvimento de segmentos potenciais na Capital e também na região metropolitana. 

Em visita ao Diário do Comércio, na terça-feira (25), o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Faria, explicou que a iniciativa tem participação do poder público e uma parceria muito robusta com o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Belo Horizonte (Codese-BH).

O Codese, conforme Faria, terá um papel relevante no projeto para tornar o ambiente de negócios de Belo Horizonte mais atrativo, uma vez que articula com uma centena de entidades que representam o setor produtivo da cidade.

Outro parceiro será o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “O apoio do Sebrae também é muito importante, uma vez que nos ajudará a organizar números e a mostrar as potencialidades da cidade. Conhecer os dados técnicos e poder mostrar os números dos setores, cruzando informações e divulgando, é fundamental para tornar o ambiente de negócios mais atrativo”.

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Ainda conforme Faria, o movimento de desenvolvimento contará ainda com diálogo junto às principais entidades produtivas, incluindo a indústria, o comércio, serviços, lojistas, construção civil, entre outras.

“Em diálogo com os setores produtivos, nós criaremos um movimento em que a gente conecte as nossas ações. Hoje, muitas coisas são feitas em Belo Horizonte, mas às vezes as pessoas não ficam sabendo, a informação não vem de uma forma centralizada e organizada”.

Desenvolvimento integrado

Ao organizar o ambiente e conectar as ações, a pretensão é atrair investimentos e novos negócios, não só para a capital mineira, mas para toda a região metropolitana. “Quando uma grande empresa, uma indústria, uma construção acontece nas cidades da região metropolitana, Belo Horizonte, sem dúvida nenhuma, é beneficiada. As pessoas consomem, convivem e acabam participando da nossa atividade. Por isso, queremos pensar de forma integrada”.

Para o sucesso do plano de desenvolvimento, Faria pretende envolver também o governo do Estado, a Invest Minas e a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A participação é importante para garantir a formação de um ambiente de negócios atrativo e promover o desenvolvimento sustentável em médio e longo prazo da capital mineira.

Belo Horizonte tem potenciais que precisam ser mais explorados e divulgados

O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Faria, destacou ainda o grande potencial que Belo Horizonte possui para atrair novos negócios. Além da localização estratégica, há indústrias e empresas importantes instaladas na Capital. Outro ponto destacado são as várias entidades de ensino, de pesquisa e de inovação.

“Belo Horizonte está muito bem localizada, estamos no centro do País. Então, a gente consegue ser conectado de Norte a Sul do Brasil, de forma muito mais rápida do que cidades que estão localizadas em alguns dos polos. A gente tem vantagens do ponto de vista de mão de obra, com universidades tanto públicas quanto privadas reconhecidas nacionalmente”.

Faria destacou ainda a presença de empresas de variados segmentos. “Contamos com empresas de ponta do setor financeiro, do setor de saúde, na indústria, na área de inovação e tecnologia. Somos uma cidade referência em economia criativa”.

Além de todas as vantagens para estimular o empreendedorismo, Faria destacou ainda o potencial turístico, que além dos negócios, se destaca com a gastronomia, o Carnaval e a hospitalidade.

“Belo Horizonte é uma cidade acolhedora, hospitaleira, com uma culinária maravilhosa. Temos o melhor Carnaval do País, que é democrático. Então, nós temos diversos atrativos. Dentro dessa estratégia de atração de investimento, de fomentar negócios, a gente vai evidenciar isso cada vez mais. Nosso objetivo é atrair para Belo Horizonte quem queira empreender no País”.

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