PBH vai investir R$ 168 milhões em mobilidade urbana

Aproximadamente R$ 168 milhões deverão ser injetados em projetos de mobilidade urbana na capital mineira. O anúncio foi feito ontem durante entrevista coletiva dada pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

O valor virá de empréstimos contratados pela Prefeitura. Na tarde da última quarta-feira (25), o Senado Federal aprovou a PBH contrair US$ 138,5 milhões (aproximadamente R$ 575,5 milhões).

O restante dos recursos será utilizado na melhoria e modernização da saúde. A quantia será viabilizada por meio de operações de crédito com o Banco Mundial e com o Banco de Desenvolvimento Latino Americano.

O secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, afirmou, durante a entrevista coletiva, que as obras de mobilidade deverão focar o circuito da avenida Cristiano Machado, na região Nordeste da capital mineira.

O profissional destacou que, no local, há uma série de pontos de estrangulamento de trânsito.

Os três lugares que deverão receber os investimentos, segundo Josué Valadão, são os da proximidade do Primeiro de Maio, o cruzamento com a avenida Waldomiro Lobo e a região da Catedral Cristo Rei.

“Ali vai ter uma trincheira e um boulevard. Isso dará uma fluidez muito melhor à avenida Cristiano Machado”, pontuou o secretário municipal de Obras e Infraestrutura. “É importante frisar que ali passam 130 mil veículos por dia”, acrescentou.

Previsão – A respeito de quando as ações deverão ser iniciadas, Josué Valadão frisou que será seguido o seguinte cronograma: contratação do projeto, realização do orçamento após a conclusão do projeto e licitação da obra.

“Essas atividades serão desenvolvidas durante o ano que vem”, destacou ele. “Todos os projetos de infraestrutura da cidade são de longo prazo”.

Empréstimos – Acerca da aprovação dos dois projetos de resolução que permitem a contratação de empréstimos à Prefeitura, a administração municipal afirmou, em nota, que “a aprovação das duas matérias, que agora seguem para redação final e promulgação, foi considerada positiva pela Prefeitura, especialmente em um cenário de crise econômica nacional e de dificuldades por conta da falta de repasses estaduais”, destacou.