Petrobras estima alta nos preços do GNL

Rio – A Petrobras não vê risco no suprimento de carga importada de gás natural liquefeito (GNL) diante da crise na Ucrânia, mas observa “impacto bastante significativo em custo”, disse ontem o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da petroleira, Rodrigo Costa.
De qualquer forma, o executivo reconheceu que a empresa acompanha “bem de perto todos esses movimentos e as novas realidades de suprimentos tanto para Europa quanto para a Ásia, em função desses eventos geopolíticos” recentes.
“A gente não vê risco na questão de movimentação de carga (de GNL) para atender aos nossos compromissos contratuais, o que nós vemos, sim, é um impacto bastante significativo em custo”, disse o executivo, durante coletiva de imprensa sobre os resultados do quarto trimestre.
“A gente já vê movimentações de precificações de GNL voltando ao patamar de US$ 30 por milhão de BTU, que seria o equivalente a cerca US$ 300 por barril, patamares extremamente elevados que trazem onerosidade maior ao custo de regaseificação.”
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
O executivo pontuou ainda que houve uma redução da demanda de gás por usinas termelétricas no País, o que permitiu uma queda da exposição da companhia em relação a volumes importados de GNL.
Ouça a rádio de Minas