PIX atinge aceitação máxima no e-commerce brasileiro

O método de pagamento digital, PIX atingiu aprovação máxima nas principais empresas do e-commerce no Brasil. A informação da conquista vem de uma pesquisa feita pela Estudo Gmattos de Pagamentos. O levantamento apontou que o PIX atingiu um patamar que, previamente, era exclusivo do crédito.
De acordo com o cofundador e diretor-geral da Gmattos, Gastão Mattos, o comércio on-line serviu como ambiente ideal para o crescimento do método de pagamento. “Com usabilidade plena, ou uma conversão chegando a 90% no carrinho, e custo inferior a todas as outras formas de recebimento – 0,33%, em média, para lojas de grande porte, o PIX ganha espaço entre lojistas e consumidores para o pagamento à vista” diz Mattos.
Durante a trajetória, a modalidade enfrentou problemas para se adequar no mercado, passando por processos que iam desde o uso por meio do aplicativo de mensagens, Whatsapp, até maneiras de se interagir com os retornos no espaço da loja de autenticação PIX nos aplicativos de contas bancárias dos clientes.
A preferência dos comerciantes pelo serviço está indicada na taxa de estímulos para o uso da modalidade, que neste mês, atingiu 42% dos empreendimentos, superando o valor do mês de julho, que registrou 40%. Aliado a esse valor, também está relacionado ao incentivo de práticas comerciais ao usar o método, como a oferta de descontos em produtos.
A pesquisa da Gmattos, ainda revelou outra plena aceitação de serviço, o “Buy Now, Pay Later” (BNPL), que registrou 32,2% em comparação com a porcentagem de 30,5% dos meses de maio e julho. O resultado foi apresentado após análise de ofertas por meio das fintechs e o crediário de comerciantes, ambos contribuindo com 36,8% cada para o total do BNPL.
Já para o cartão de crédito foi registrado instabilidade pela modalidade, na oferta de parcelamentos sem juros, em razão de regulamentos e conflitos de interesses entre clientes, bancos e lojistas.
O levantamento também indicou volume maior nos planos de crédito à vista, que registrou uma porcentagem de cerca de 27% em sua incidência. O valor da oferta para o parcelamento com juros não foi alta, e apareceu em 18,6% das lojas, com cobranças divididas entre 11 ou mais parcelas.
“A tendência é de manutenção com viés de baixa para o número de parcelas sem juros, e de aumento dos planos de venda com juros no parcelamento via cartões”, ressalta Mattos.
Por fim, o estudo registrou dados referentes às demais formas de pagamentos mais aprovadas no e-commerce brasileiro. A opção pelo boleto bancário alcançou taxa de 67,8%, a mesma do início do ano, já sua aprovação oscilou entre 60 e 70%. O valor do débito estabilizou-se em 27,1%, e as wallets, em 39%,
*estagiário sob supervisão da edição
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