Economia

Desaceleração da indústria da zona do euro mostra sinais de abrandamento em fevereiro, segundo o PMI

Índice tem estado abaixo de 50 desde meados de 2022, mas subiu para 46,6 em janeiro, depois de queda em dezembro
Desaceleração da indústria da zona do euro mostra sinais de abrandamento em fevereiro, segundo o PMI
Foto: Reprodução Pixabay

Londres – A desaceleração de longa data no setor industrial da zona do euro mostrou mais sinais de abrandamento no mês passado, com a demanda caindo no ritmo mais lento em quase três anos, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do setor industrial da zona do euro, compilado pela S&P Global, saltou para 47,6 em fevereiro, acima da estimativa preliminar de 47,3 e mais próximo da marca de 50 que separa crescimento da contração.

O índice tem estado abaixo de 50 desde meados de 2022, mas subiu para 46,6 em janeiro, depois de ter caído em dezembro.

“Ainda é muito cedo para chamar isso de recuperação, mas o PMI sugere que o setor industrial pode estar se recuperando. Os novos pedidos estão caindo no ritmo mais lento desde maio de 2022”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

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O índice de novos pedidos — uma medida da demanda — saltou de 45,4 para 47,7.

Uma leitura de monitoramento da produção, que alimenta um PMI composto a ser divulgado na quarta-feira e que é visto como um bom indicador da saúde geral, subiu de 47,1 para 48,9, o maior valor em nove meses, embora ainda esteja em território contracionista.

As fábricas reduziram o número de funcionários em um ritmo mais rápido, mas seguiram esperançosas em relação ao futuro.

“A maioria das empresas está se mantendo otimista em relação ao futuro. O índice de confiança está um pouco acima da média de longo prazo. Isso é surpreendente, considerando as ameaças de tarifas dos EUA”, disse de la Rubia.

O presidente dos EUA, Donald Trump, lançou uma tarifa “recíproca” de 25% sobre os carros europeus e outros produtos na semana passada.

Reportagem distribuída pela Reuters

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