Porto-seco atrai investimento de R$ 15 milhões para Varginha

O centro logístico e industrial aduaneiro Porto Seco Sul de Minas atrai investimento de mais uma empresa multinacional para Varginha. O condomínio Citlog receberá o centro de distribuição de uma farmacêutica japonesa no próximo ano, que assinou contrato com o porto-seco e o fundo de investimentos Hedge. A empresa ainda não teve o nome revelado, mas sabe-se que está entre as dez maiores do País no ramo.
Para começar a operação, o novo empreendimento vai investir cerca de R$ 15 milhões em 2024, entre equipamentos e customização do espaço. A farmacêutica vai ocupar uma área de mais de 6 mil m². A expectativa é da geração de 30 empregos diretos. O faturamento da multinacional é estimado em R$ 2 bilhões.
Investimentos fazem porto-seco ser hub farmacêutico
Localizado em um ponto estratégico próximo aos principais polos produtores e consumidores do Brasil, o porto-seco já abriga grandes operadores do setor farmacêutico, como Eurofarma, Libbs Farmacêutica, Cellera, Santa Cruz Medicamentos e Panpharma, as duas últimas do GrupoSC. Os investimentos têm consolidado o local como um hub fármaco. Juntas, as empresas do condomínio têm um faturamento de mais de R$ 20 bilhões.
“Nós consolidamos aqui que a SiiLA, aquela empresa de pesquisa (de mercado imobiliário comercial), tinha colocado a gente como o segundo maior condomínio farmacêutico do Brasil, há uns dois meses. Com a chegada dessa empresa, com certeza, vamos virar o primeiro, porque temos mais de dez empresas do segmento farmacêutico aqui”, disse o diretor do porto-seco, Breno Paiva.
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Varginha como centro estratégico
O centro de distribuição conta com incentivos fiscais dos governos municipal e estadual. Além disso, tem localização privilegiada. Está próximo das três maiores capitais do Sudeste: entre 300 e 400 quilômetros de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Há ainda um diferencial da região, que concentra 800 mil habitantes em um raio de 60 quilômetros de Varginha. Essa densidade populacional resulta em farta mão de obra qualificada.
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