Economia

Aluguel comercial em Belo Horizonte está entre os mais caros do Brasil

Preço do aluguel comercial na capital mineira avançou 2,55% em 2024; venda segue em desaceleração

O preço do aluguel comercial segue em alta em Belo Horizonte com avanço de 0,51% em maio em relação ao mês anterior. Com o aumento, a capital mineira figura entre as dez cidades do Brasil com o maior custo por metro quadrado para locação comercial.

No último mês, os imóveis comerciais na capital mineira custaram em média R$ 31,82 por metro quadrado. Apesar da alta, o custo no município segue atrás de sete capitais brasileiras em lista liderada por São Paulo (R$ 52,37) e Florianópolis (R$ 45,92).

Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por meio do Índice FipeZap Venda e Locação Comercial. Segundo o estudo, no acumulado de 2024, o aluguel comercial em Belo Horizonte já avançou 2,55%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento já está em 5,35%

Entre as maiores altas nos preços no último mês, os bairros Funcionários (+10,2%), Savassi (+7,2%) e Santo Antônio (+6,5%) lideram a lista. Em contrapartida, embora também figurem entre os bairros de maior custo, Serra (-0,9%), Santa Efigênia (-0,8%), e Lourdes (-0,5%) obtiveram queda no preço do aluguel comercial.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Confira os bairros com aluguéis comerciais mais caros em Belo Horizonte

1. Savassi: R$ 41,40 por metro quadrado

2. Santo Agostinho: R$ 37,81

3. Funcionários: R$ 37,41

4. Lourdes: R$ 31,99

5. Prado: R$ 30,83

Venda de imóveis comerciais desacelera

Em contrapartida aos avanços da locação, a venda de imóveis comerciais em Belo Horizonte obteve queda de 0,51% no quinto mês deste exercício, com metro quadrado custando em média R$ 6.301.

No acumulado anual (maio/23 a maio/24), segundo o Índice FipeZap, a desaceleração é ainda mais acentuada, de 2,51%.

Dentre os dez bairros na capital mineira com imóveis mais caros, oito apresentaram desvalorização em comparação com o mês anterior. Já os bairros Prado e Serra se destacaram por valorizarem, mesmo em contextos adversos, com altas que somam 13,2% e 4,9% respectivamente.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas