Economia

Preço dos imóveis em Belo Horizonte apresenta desaceleração em março

As cidades de Contagem e Betim também registraram desaceleração no valor médio dos imóveis
Preço dos imóveis em Belo Horizonte apresenta desaceleração em março
Foto: Reprodução Adobe Stock

A valorização do preço de venda dos imóveis em Belo Horizonte foi de 0,8% em março na comparação com o mês anterior. Porém, houve desaceleração, uma vez que em fevereiro sobre janeiro, o avanço havia sido de 0,93%. O valor médio do metro quadrado (m²) na capital mineira ficou em R$ 8.530.

Os dados são do Índice FipeZap Venda Residencial, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que se baseia em anúncios veiculados nos portais Zap Imóveis e Viva Real. Segundo o levantamento, Belo Horizonte já acumula variações positivas de 2,5% no ano e de 9,7% nos últimos 12 meses.

Dentre as zonas, distritos e bairros da Capital, o mais representativo para o indicador no mês foi a Savassi, com preço médio de venda de R$ 14.506/m². Em seguida aparecem Santo Agostinho (R$ 13.842/m²), Lourdes (R$ 13.232/m²) e Funcionários (R$ 12.526/m²).

Confira os dez bairros com os imóveis mais caros em Belo Horizonte

  1. Savassi – R$ 14.506/m²
  2. Santo Agostinho – R$ 13.842/m²
  3. Lourdes – R$ 13.232/m²
  4. Funcionários – R$ 12.526/m²
  5. Sion – R$ 10.003/m²
  6. Serra – R$ 9.203/m²
  7. Gutierrez – R$ 8.988/m²
  8. Santa Lúcia – R$ 8.176/m²
  9. Santo Antônio – R$ 8.176/m²
  10. Buritis – R$ 8.098/m²

Considerando apenas os dez mais caros da Capital, os bairros que apresentaram as maiores variações no período de um ano foram: Gutierrez (28,6%), Santa Lúcia (24%), Sion (13,6%), Buritis (12,9%) e Serra (10,4%).

Preços em Betim e Contagem desaceleram

O Índice FipeZap também avaliou os preços praticados nas cidades de Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Assim como ocorreu na Capital, ambos apresentaram desaceleração.

No caso de Betim, o município apresentou avanço de 0,19% na comparação com fevereiro. O crescimento é 0,6 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado na última pesquisa (0,79%). Já no acumulado de 2024, a cidade registrou variação positiva de 2,2% e de 9,02% em um ano. O município ainda fechou o mês de março com os imóveis mais baratos do estudo, com valor médio de R$ 3.957/m².

Já o preço médio de venda de imóveis praticado em Contagem foi de R$ 4.993, o que representa avanço de 0,5% frente ao registrado no ano anterior. A variação é inferior à alta de 1,01% observada em fevereiro deste ano. O município da Grande BH também acumula alta de 3,15% no ano e 11,87% nos últimos 12 meses.

A desaceleração nas cidades mineiras segue na contramão do observado na média nacional. O Índice FipeZap Venda Residencial fechou o mês com alta de 0,64%, enquanto em fevereiro a variação foi de 0,49%. Dessa forma, o acumulado do ano ficou em 1,5% e dos últimos 12 meses com alta de 5,54%.

Segundo o levantamento, o mercado imobiliário brasileiro apresentou valor médio de R$ 8.845/m² no mês. Duas cidades de Santa Catarina foram os grandes destaques nesse quesito, ocupando o topo da lista de municípios com os preços de imóveis mais elevados do Brasil: Balneário Camboriú (R$ 12.903/m²) e Itapema (R$ 12.766/m²).

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