Economia

Preços dos imóveis residenciais subiram 1,02% em janeiro, aponta FipeZap

Alta de 1,02% em janeiro faz preço médio avançar para R$ 9.596 na capital mineira
Preços dos imóveis residenciais subiram 1,02% em janeiro, aponta FipeZap
Entre os bairros com maiores valores cobrados por metro quadrado em Belo Horizonte estão: Savassi, Santo Agostinho e Lourdes, todos na Centro-Sul | Crédito: Rovena Rosa / Agência Brasil

O preço dos imóveis residenciais em Belo Horizonte apresentou alta de 1,02% em janeiro. Com o incremento, em 2025, o preço médio do metro quadrado na capital mineira passa a custar R$ 9.596. O custo médio representa um acréscimo de R$ 1.211 na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando estava em R$ 8.385.

A alta também colabora para o crescimento registrado no acumulado dos últimos doze meses, que agora soma 12,83%, conforme o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos anúncios dos portais Zap (VivaReal e Zap Imóveis).

Savassi (R$16.198), Santo Agostinho (R$ 15.451) e Lourdes (R$ 14.544), ambos na região Centro-Sul, figuraram entre os bairros com maiores preços por metro quadrado na capital mineira neste início de ano. Nos últimos doze meses, as localidades já acumulam valorização que ultrapassam 11%.

Em seguida, Funcionários (R$ 13.920), Santa Lúcia (R$ 11.124), Sion (R$ 10.667) e Gutierrez (R$ 10.563) também seguem entre os bairros com os maiores preços por metro quadrado para venda residencial. Além disso, Santa Lucia e Gutierrez foram os que apresentaram a maior valorização no último ano, com altas de 32,1% e 22,2% respectivamente.

Preços de imóveis em Belo Horizonte estão entre os mais altos do País

O levantamento também aponta que a valorização residencial em Belo Horizonte nos últimos doze meses está entre as maiores do País e a segunda maior no comparativo entre as capitais do Sudeste. A cidade ficou atrás apenas de Vitória, cuja valorização foi de 14,01%. Logo depois, São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram altas de 6,7% e 3,4% respectivamente.

Em entrevistas anteriores, a presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, destacou que os recentes aumentos no preço médio dos imóveis em Belo Horizonte seriam resultado da diminuição de empreendimentos de menor custo nos limites da capital mineira. Os espaços mais acessíveis, segundo ela, estariam migrando para as cidades circunvizinhas, o que impacta na média dos valores dos imóveis vendidos.

Além disso, os avanços na Taxa Básica de Juros (Selic) tendem a impactar no custo final para os moradores. Inclusive, para os próximos meses, a expectativa é que o valor, que hoje está em 13,25% ao ano, possa atingir 15%.

No Brasil, os preços de venda de imóveis residenciais segundo o Índice FipeZAP registraram aumento de 0,59% em janeiro. Apesar da sequência de avanços, a alta é ligeiramente menor em relação ao resultado apurado em dezembro de 2024 (0,66%).

Na análise, o crescimento registrado foi relativamente maior entre imóveis que contavam com apenas um dormitório (0,72%), enquanto as unidades com três dormitórios apresentaram o menor avanço (0,43%).

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