Preço de produtos para a ceia de Natal sobe em Belo Horizonte; panetones e carnes puxam alta
Entre os diferentes produtos típicos para ceia de Natal comercializados em Belo Horizonte, 31 registraram alta de preço frente a novembro do ano passado, enquanto outros 12 itens tiveram queda na comparação anual. De acordo com a pesquisa feita pelo site Mercado Mineiro e aplicativo comOferta, nove produtos apresentaram variação superior a 100% entre o menor e maior valor praticado.
O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 14 de novembro e contou com a participação de vários supermercados da Capital e de lojas do Mercado Central. Entre os doces, o preço médio do panetone de fabricação própria 500g subiu de R$ 13,41 para R$ 15,20, o que representa alta de 13,37%. Já o valor do panetone Aymoré de 500g subiu 29,38%, de R$ 19,99, em novembro de 2024, para R$ 25,86 neste mês. Os demais destaques foram:
- Caixa de bombom Nestlé 375g: de R$ 13,49 para R$16,25, alta de 20,49%;
- Panetone Bauducco 400g: de R$ 21,89 para R$ 26,26, alta de 19,94%;
- Chocolate Bauducco 400g: de R$ 21,89 para R$ 26,26, alta de 19,94%;
- Caixa de bombom Garoto 355g: de R$ 13,35 para R$ 15,63, alta de 17,1%.
Já entre as opções de carnes, o valor médio do quilo de bacalhau Saithe subiu de R$ 69,61 para R$ 87,10, o que representa um aumento de 25,12%. Por outro lado, o preço do quilo de bacalhau do Porto recuou 11,01%, baixando de R$ 195,43 para R$ 173,92. Os outros destaques foram:
- Ave Supreme Sadia: de R$ 27,49 para R$ 31,48, alta de 14,51%;
- Chester Perdigão: de R$ 33,99 para R$ 36,63, alta de 7,76%;
- Lombo: de R$ 27,23 para R$ 26,47, queda de 2,81%.
O preço médio do quilo das frutas cristalizadas passou de R$ 18,91 para R$ 23,16, um aumento de 22,47% no período. A castanha-do-Pará registrou uma variação positiva de 65,93% em novembro deste ano, subindo de R$ 111,54 para R$ 185,08 o quilo. Já o valor da castanha portuguesa baixou 21,62%, de R$ 126,30 para R$ 99. Os demais destaques foram:
- Damasco seco: de R$ 95,15 para R$ 131,53, alta de 41,2%;
- Ameixa seca sem caroço: de R$ 60,93 para R$ 58,68, queda de 3,65%.
Entre as demais frutas, o cenário é de queda nos oito dos 13 produtos analisados. O principal destaque foi o quilo da ameixa nacional, que custava em média R$ 28,80, em novembro de 2024, e recuou 27,8%, ficando a R$ 20,80 o quilo neste mês. A banana prata, no entanto, apresentou o maior avanço, de R$ 9,01 para R$ 9,95, alta de 10,48%. Os outros destaques foram:
- Uva Itália: de R$ 36,92 para R$ 27,53, queda de 25,42%;
- Uva rubi: de R$ 35,99 para R$ 27,42, queda de 23,81%;
- Mamão Havaí: de R$ 10,86 para R$ 11,76, alta de 8,29%.
O coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, destaca que o grupo das frutas foi o único a registrar quedas mais significativas em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. “Portanto, o Natal pode ser mais de frutas do que produtos importados”, completa.
Variação de preços em Belo Horizonte
A pesquisa ainda demonstra que alguns itens analisados tiveram uma diferença igual ou superior a 100% entre o menor e maior preço cobrado por cada estabelecimento da capital mineira. O quilo de pêssego, por exemplo, pode custar de R$ 6,99 até R$ 29,90, o que representa uma diferença de 327,75%. Já o valor do bacalhau Saithe varia 200,8%, de R$ 49,80 a R$ 149,80 o quilo.
A variação de preço das frutas cristalizadas foi de 47,62% no quilo, custando de R$18,90 até R$27,90. O quilo da ameixa seca sem caroço está custando de R$ 39,90 até R$ 69,90, uma variação de 75,19%. O quilo das passas pretas tem preços de R$ 32,90 até R$ 40, uma variação de 21,58%.
Já o panetone de fabricação própria de 500g pode custar de R$ 10,80 até R$ 19,95, uma variação de 84,72%. O panetone Seven Boys 400g custa de R$ 15,99 até R$ 19,99, uma variação de 25,02%. A caixa de bombom Lacta 378g tem variação de 32,95%, custando de R$ 13,90 até R$ 18,48. O preço da caixa de bombom Garoto 355g varia de R$ 11,99 até R$ 17,99, com uma diferença de 50,04%.
Abreu ressalta a importância de o consumidor realizar pesquisas de preços em diferentes estabelecimentos. “O consumidor que for adiantar as compras tem que pesquisar, sempre lembrando que as diferenças de preço são significativas em função da qualidade e localização”, diz.
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