Imóveis residenciais estão cada vez mais caros em Belo Horizonte

Após ultrapassar alta histórica, Belo Horizonte segue avançando na valorização de imóveis residenciais. Em junho, a capital mineira apresentou incremento de 1% e já acumula nos últimos 12 meses, 10,17% de aumento nos preços. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos anúncios dos portais ZAP (VivaReal e Zap Imóveis).
No último mês, o custo por metro quadrado residencial em Belo Horizonte chegou a R$ 8.796. O valor está R$ 333 mais caro quando comparado aos resultados de fevereiro deste ano, quando somava R$ 8.463, por exemplo.
Para se ter ideia, um imóvel de 40 metros quadrados que em fevereiro custava em média R$338,5 mil, hoje custa R$ 351,8 mil – diferença de R$ 13,3 mil.
Os números podem ser ainda maiores se considerarmos bairros como Gutierrez, na região Oeste e Santa Lúcia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Somente em junho, os imóveis residenciais nessas localidades valorizaram 32% e 24,2% respectivamente – as maiores altas entre os bairros da cidade.
Em seguida, Buritis (+12,6%), Santo Antônio e Sion (+11,4%), também registraram valorizações. Ao considerar os bairros com imóveis mais caros de Belo Horizonte, o índice destaca que Savassi, Santo Agostinho e Lourdes, ambos na região Centro-Sul, possuem o preço por metro quadrado mais caro da capital mineira.
Bairros com metros quadrados mais caros de Belo Horizonte
1. Savassi: R$ 14.973;
2. Santo Agostinho: R$ 14.416;
3. Lourdes: R$ 13.632;
4. Funcionários: R$ 12.994;
5. Sion: R$ 10.195;
6. Serra: R$ 9.368;
7. Gutierrez: R$ 9.423
8. Santa Lucia: R$ 9.057
9. Santo Antonio: R$ 8.451
10. Buritis: R$ 8.290
No Brasil, venda registra ligeira desaceleração
Em âmbito nacional, o Índice FipeZAP revelou que o preço da venda de imóveis residenciais no Brasil registrou aumento de 0,61%. O resultado representa ligeira desaceleração sobre a variação média dos preços praticados em maio (0,74%).
Nota-se que, no período, os avanços foram maiores entre imóveis com um dormitório (0,69%), contrastando com o avanço relativamente menor entre unidades à venda com quatro ou mais dormitórios (0,44%).
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