Economia

Preços do etanol hidratado voltam a aumentar em 17 estados e no DF

Ribeirão Preto – Após ciclo generalizado de quedas, os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros oito estados, houve baixa. No Amapá, não foi feita a avaliação na semana anterior à passada e, por isso, não há base para comparação.

Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve alta de 2,44% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 3,32% sobre a semana anterior, de R$ 2,408 para R$ 2,488 o litro. No período de um mês, os preços do combustível caíram 0,32% nos postos paulistas.

A maior alta percentual entre todos os avaliados, de 4,22%, foi no Distrito Federal, e a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 1,48%, foi em Alagoas.
No período de um mês, os preços do etanol só subiram em Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná; ficaram estáveis no Espírito Santo, e caíram em todas as outras unidades da federação pesquisadas.

O destaque é a Bahia, com recuo de 6,73%. Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 0,92% na comparação mensal.

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O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 1,949 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou em R$ 4,799 o litro, no Rio Grande do Sul.

São Paulo tem também o menor preço médio estadual, de R$ 2,488 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 3,995 o litro.

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Competitividade – Mesmo com as altas na semana passada, os preços médios do etanol continuam vantajosos sobre os da gasolina nos cinco estados entre os maiores produtores do País – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso.
O uso do biocombustível é também favorável no Rio de Janeiro, maior produtor brasileiro de petróleo, e no Distrito Federal.

O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 54,76% do preço da gasolina, em São Paulo, por 57,91%, em Minas Gerais, a 59,88%, e em Goiás, a 60,09%. No Paraná, a paridade está em 62,22%, no Rio de Janeiro, em 66,51%, e no Distrito Federal, em 68,02%.

Na média brasileira, a paridade é de 59,45% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.

A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 91,04% para o preço do etanol. (AE)

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