Economia

Preços dos aluguéis comerciais avançam 0,30% na Capital

Preços dos aluguéis comerciais avançam 0,30% na Capital
Preço médio dos imóveis comerciais na Capital atingiu R$ 6.845, segundo o Índice FipeZap | Crédito: Charles Silva Duarte/Arquivo DC

O Índice FipeZap de Venda e Locação Comercial referente ao último janeiro demonstrou que os preços de aluguéis em Belo Horizonte tiveram alta de 0,30%, em média, no período. Em todo o País, o avanço foi de 0,29%. No acumulado dos últimos 12 meses, os aluguéis de salas e salões comerciais na capital mineira tiveram uma variação positiva de 0,71%, sendo que o crescimento dos preços em janeiro representa uma recuperação diante do último dezembro, quando o índice demonstrou queda de 0,23%.

No que tange ao preço de venda dos imóveis comerciais, o movimento foi o inverso: enquanto em janeiro de 2022 a variação foi negativa (-0,04%), em dezembro de 2021 os preços tiveram comportamento de alta (0,09%). Todavia, no acumulado dos últimos 12 meses, o cenário não é animador para aqueles que têm imóveis comerciais à venda. Isso porque os preços dos mesmos tiveram queda de 2,18%.

A realidade de Belo Horizonte não é uma exceção brasileira. Segundo os dados do Índice FipeZap e o economista do DataZap+, Pedro Tenório, das dez cidades acompanhadas e que compõem a área monitorada, seis delas registraram essa variação negativa, o que demonstra os efeitos da pandemia da Covid-19.

“Ainda reverbera nesse mercado os danos econômicos causados pela pandemia e a própria pandemia e o consequente distanciamento, dada a consideração do período de 12 meses”, aponta o economista.

Além da análise sobre os preços de venda, o economista avalia que o recrudescimento da situação sanitária devido ao pico de Ômicron recentemente percebido pela sociedade brasileira é o que mantém as oscilações quando o assunto é o aluguel dos ambientes comerciais. Esse fator se soma, ainda, à sazonalidade do varejo e dos serviços, que costumeiramente, interfere no preço de locação comercial.

Momento certo para negócios

Para aquelas pessoas que precisam locar ou pretendem comprar um espaço comercial neste momento, o especialista indica que estudar a localização do imóvel pode ser a saída para economizar, pensando, principalmente, na relação com o público que precisa ser atraído e atendido para o sucesso daquele negócio.

Em Belo Horizonte, o preço médio de venda do metro quadrado está em R$ 6.845,00, de acordo com o último levantamento do FipeZap. No entanto, a diferença entre os preços a depender do bairro escolhido é expressiva: o preço do metro quadrado no Santo Agostinho, área mais cara pesquisada pelo Índice, é de R$ 9.824,00. Já no centro da capital mineira, onde o menor valor foi captado, o preço do metro é de R$ 3.558,00.

Os preços de metro quadrado dos aluguéis comerciais seguem a mesma tendência, sendo que o bairro Santo Agostinho tem o maior valor de locação (R$ 38,44) e o centro registra os preços mais baixos (R$ 18,23). A média de locação em toda a cidade é de R$ 29,76, também de acordo com o Índice, que tem como base de análise os dados disponíveis em anúncios.

Custo para construir subiu 0,48%

Rio – O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve inflação de 0,48%, em fevereiro deste ano. A taxa é inferior às observadas em janeiro deste ano (0,64%) e em fevereiro de 2021 (1,07%). O INCC – M acumula taxas de 1,12% no ano e de 13,04% em 12 meses.

A queda do índice de janeiro para fevereiro foi puxada pelos materiais e equipamentos, cuja taxa de inflação recuou de 1,05% para 0,56%.

Por outro lado, tantos os serviços quanto a mão de obra tiveram aumento da taxa de inflação. Os serviços subiram de 1,28% para 1,69%. Já a mão de obra passou de 0,14% para 0,19%.

Confiança – O Índice de Confiança da Construção (ICST), também calculado pela FGV, subiu 0,9 ponto de janeiro para fevereiro deste ano. Com isso, o indicador chegou a 93,7 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Apesar da alta, o ICST permanece abaixo do nível de dezembro do ano passado (96,7 pontos).

O Índice de Expectativas (IE-CST), que mede a confiança dos empresários da construção em relação ao futuro, cresceu 2,7 pontos e chegou a 97,7 pontos, puxado principalmente pela melhora das perspectivas sobre a demanda nos próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST), que mede a confiança no presente, por outro lado, recuou 0,8 ponto e atingiu 89,9 pontos, menor nível desde julho do ano passado (89,4 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção aumentou 0,3 ponto percentual, para 75,2%. (ABr)

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas