Economia

Prejuízo com moradias no Rio Grande do Sul é de cerca de R$ 3,4 bilhões

O levantamento do MIDR, divulgado pela CNM, mostra que esse é o maior montante contabilizado até o momento
Prejuízo com moradias no Rio Grande do Sul é de cerca de R$ 3,4 bilhões
Crédito: Arquivo Pessoal/ Divulgação/ Agência Brasil

Os impactos causados pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ainda estão sendo contabilizados pelo governo local, mas os números que surgem já assustam. Só com moradias, a estimativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), é de aproximadamente R$ 3,4 bilhões de gastos financeiros com as destruições.

O levantamento mostra que esse é o maior montante contabilizado até o momento. Ao todo, o cálculo é de R$ 6,3 bilhões.

Apesar de os dados serem parciais —  os números são alterados à medida que os gestores locais conseguem inserir as informações nos sistemas — até o momento já foi possível registrar 61,4 mil habitações impactadas pelos temporais, das quais 55,2 estão danificadas e 6,2 mil destruídas. 

O secretário de desenvolvimento regional do Rio Grande do Sul, Beto Fantinel, diz que está intensificando os trabalhos para que os municípios tenham recursos para ajudar na reconstrução dessas habitações.

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“Nós estamos discutindo com o Ministério do Desenvolvimento Social a Portaria 90, que é um mecanismo ágil e rápido de acionamento, que repassa 20 mil reais a cada 50 pessoas que necessitam de abrigamento. Então, os municípios preenchem um documento, a gente fez toda uma simplificação, um modelo de ofício para que a gente possa fazer com agilidade”, explica.

Municípios afetados pelas enchentes

A Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul informa no último boletim que são 428 municípios afetados, 67.563 pessoas em abrigos, 165.112 desalojados, 1.482.006 afetados, 374 feridos, 136 desaparecidos e 107 óbitos confirmados.

O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado. O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual homologue decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras. 

É importante ressaltar que a maior parte dos municípios que registraram seus decretos de anormalidade no S2iD, do MIDR, começaram a informar os valores dos danos e prejuízos, uma vez que em algumas localidades os níveis da água já começaram a baixar.

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