Processos ineficientes afetam produtividade na indústria

A indústria de manufatura brasileira segue em busca de avanços na produtividade para se tonar cada vez mais competitiva. Estudo inédito sobre as principais preocupações do setor no País indica que o desafio de melhoria produtiva está entre os principais gargalos enfrentados.
A pesquisa foi realizada pela Cogtive em conjunto com a Leanstart e envolveu diversas indústrias de 12 setores, dos mais variados portes. No estudo, foi indicado que para 63,8% dos consultados, os processos ineficientes os impede de superar tal desafio. Destes, 52,6% afirmaram que o desempenho de produção de suas fábricas ainda é feito com base em relatórios ou planilhas, e em 14% dos casos, sequer utiliza um modelo efetivo para esse monitoramento.
O estudo, segundo o CEO da Cogtive, Reginaldo Ribeiro, traz um insight revelador ao confirmar uma constatação empírica relacionada ao desempenho do setor. “Surpreendentemente, 100% dos entrevistados reconheceram problemas nesse quesito, sendo que 65,52% afirmaram que as dores identificadas são altamente impactantes, e 34,48% que são relevantes”. Para este último grupo, “há soluções para enfrentá-las”, afirma.
Solução passa pela automação e transformação digital
A falta de automação e dependência manual para gestão das fábricas pode ser considerada uma das principais soluções na resolução dos desafios de potencial produtivo. Ribeiro destaca que a transformação digital nessa área é fundamental para aumentar a produtividade e impulsionar a indústria de manufatura brasileira.
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“Em um momento que se fala sobre neoindustrialização, a automação da gestão das linhas de produção é condição imprescindível”, diz.
Reginaldo Ribeiro, CEO da Cogtive
Ribeiro destaca ainda que, de acordo com a pesquisa, os empresários do setor industrial no Brasil já estão buscando soluções que promovam a transição de procedimentos manuais para sistemas automatizados e integrados. Além disso, ele ressalta que as ações não se limitam apenas a adoção de novas tecnologias e sim uma mudança cultural que precisa ser superada.
“A dependência de planilhas e acompanhamentos manuais não é apenas uma questão de preferência ou tradição: é um obstáculo real à inovação, eficiência e competitividade”, pontua.
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