Prodemge participa da implementação da Rede Blockchain Brasil

A Rede Blockchain Brasil (RBB) entrou em fase piloto de produção e a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) é uma das parceiras na instituição da rede, projeto conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) juntamente com o Tribunal de Contas da União (TCU).

A RBB foi criada em 2022 para estimular o uso da tecnologia na administração pública, com o objetivo de trazer mais segurança para atos e contratos.

Com essa iniciativa de alcance nacional, a participação da Prodemge insere Minas Gerais na vanguarda da utilização da tecnologia. Integrante da RBB desde o início, em 2022, a Companhia é membro e nó da rede, trabalhando em um modelo de consenso de prova de autoridade, que será fortalecido pela diversidade geográfica e pela pluralidade das instituições.

De acordo com informações do TCU, a rede poderá ser utilizada, por exemplo, para gerenciar dados sensíveis e identidades digitais descentralizadas, além de oferecer privacidade e segurança, permitindo aos usuários o controle das informações pessoais.

Vale destacar, que a blockchain é a tecnologia que está por trás da criptomoeda bitcoin, que surgiu em 2008 para possibilitar transações monetárias na internet sem a necessidade de uma autoridade central. As transações registradas são públicas, de modo que, qualquer tentativa de violação das informações pode ser identificada.

Durante o lançamento oficial, em webinário organizado pelo TCU para debater como o blockhain pode ser implementado para atender ao interesse público, o diretor técnico da Prodemge, Ladimir Freitas, destacou que a companhia também atua nos comitês técnicos e estratégicos da rede.

Segundo Freitas, essa é uma iniciativa fundamental para estimular o uso da tecnologia na administração pública.

“O convite para integrar a RBB é resultado do trabalho que estamos executando nesse campo de inovação no governo de Minas Gerais. O objetivo da rede é otimizar esforços e recursos na construção de uma infraestrutura nacional que permita a utilização da tecnologia blockchain em diversas aplicações, de modo a melhorar a transparência pública, aumentar a confiança dos cidadãos nos serviços públicos e acelerar a transformação digital no País”, destacou.

A Prodemge também atua nos comitês técnicos e estratégicos da rede.  “A proposta é que a Prodemge desenvolva um componente que seja integrado à RBB para registrar contratos inteligentes, de modo que possa ser usado em diversas soluções no Estado que precisam de rastreabilidade e transparência”, complementou Freitas.

Também durante a apresentação no webinário, Freitas falou sobre o sistema MG Florestas, projeto pioneiro que vai controlar de forma eletrônica a cadeia de carvão vegetal no Estado. A ideia é fornecer mais elementos para proteger a vegetação nativa e ainda garantir mais confiabilidade à indústria mineira, com certificações de sustentabilidade.

Esta solução emprega a tecnologia blockchain e está sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Estadual de Florestas e as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Planejamento e Gestão (Seplag).

A RBB e a Prodemge

Além de Prodemge, BNDES e TCU, a Rede Blockchain Brasil conta atualmente com outras sete entidades membros: a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Secretaria de Estado de Transparência e Controle do Governo do Maranhão, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Prefeitura de Araguaína (Tocantins).