Economia

Produção da Regap registra alta de 1,4% no 1º bimestre

Produção da Regap registra alta de 1,4% no 1º bimestre
Vendas de etanol hidratado em Minas caíram 41% no bimestre | Crédito: Charles Silva Duarte/Arquivo DC

A produção de derivados de petróleo na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), aumentou 1,4% no primeiro bimestre na comparação com o mesmo intervalo do exercício passado. Ao todo, foram processados 1,296 milhão de metros cúbicos entre janeiro e fevereiro, contra 1,278 milhão de metros cúbicos em 2021. Já as vendas de combustíveis no Estado caíram 5,36% no mesmo período, saindo de 2,350 milhões de metros cúbicos para 2,224 milhões de metros cúbicos nos últimos dois meses.

De acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), apenas em fevereiro foram produzidos 652 mil metros cúbicos de derivados de petróleo na Regap, contra 609 mil metros cúbicos no segundo mês de 2021. Enquanto isso, a comercialização de combustíveis somou 1,14 milhão de metros cúbicos sobre 1,118 milhão de metros cúbicos considerando sempre o segundo mês do ano.

O óleo diesel puxou a produção na refinaria mineira no primeiro bimestre, com 550 mil metros cúbicos processados. Mas houve baixa de 8,3% sobre o acumulado do ano anterior, quando foram produzidos 600 mil metros cúbicos. Em fevereiro foram 286 mil metros cúbicos, retração de 1,7% sobre os 291 mil metros cúbicos do mesmo mês de 2021.

Logo em seguida veio a gasolina A, com 354 mil metros cúbicos produzidos. Na comparação com um ano antes houve aumento de 13%, já que naquela época, o processamento do combustível pela refinaria foi de 312 mil metros cúbicos. No último mês foram produzidos 175 mil metros cúbicos.

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Em relação às vendas de combustíveis no Estado, foram 1,070 milhão de metros cúbicos de óleo diesel, retração de 0,8% sobre os 1,078 milhão de metros cúbicos do primeiro bimestre do ano passado. Apenas no mês passado foram comercializados 552 mil metros cúbicos do combustível.

A gasolina C somou 623 mil metros cúbicos no somatório de janeiro e fevereiro deste exercício. Na comparação com a mesma época do ano anterior foi registrada elevação de 15,5%, uma vez que naquele período, as vendas do combustível pelas distribuidoras somaram 539 mil metros cúbicos no Estado.

Já as vendas de etanol hidratado chegaram a 283 mil metros cúbicos sobre os 486 mil metros cúbicos apurados sempre no acumulado dos dois primeiros meses dos exercícios. Desta maneira, houve recuo de 41%. Em fevereiro foram vendidos 154 mil metros cúbicos.

GLP 

E o gás liquefeito de petróleo (GLP) somou 192 mil metros cúbicos comercializados pelas distribuidoras em Minas Gerais de janeiro a fevereiro. Em 2021 foram 200 mil metros cúbicos, indicando baixa de 4%. No mês passado foram comercializados 96 mil metros cúbicos.

Preço da gasolina no País subiu 6,9% em março

Curitiba – O preço médio do litro da gasolina no País chegou a R$ 7,323 ontem, o que representa um aumento de 6,9% no mês de março, segundo dados da empresa de gestão de frotas Ticket Log, que monitora cerca de 21 mil postos.

O álcool (etanol hidratado), que vinha apresentando quedas desde dezembro, também terminou março em alta (1,1%), com preço médio de R$ 5,687 por litro.

O valor do litro dos combustíveis disparou em todo o Brasil após o mega-aumento anunciado pela Petrobras em 10 de março. O reajuste teve como pano de fundo a cotação do petróleo no mercado internacional, influenciada principalmente pela guerra na Ucrânia.

No dia 11, a estatal reajustou em 18,8% o preço da gasolina às distribuidora, 24,9% o óleo diesel e 16,1% o gás de cozinha.

Para tentar conter o avanço, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou um projeto aprovado pelo Congresso que altera a cobrança do ICMS sobre os combustíveis e zerou o Imposto de Importação sobre o etanol que compõe a gasolina, mas as medidas não foram suficientes para fazer frente aos aumentos praticados pela Petrobras.

A insatisfação do governo com a política de preços da estatal em ano eleitoral, que pressiona ainda mais a inflação, levou ao anúncio da troca na presidência da Petrobras.

Regiões – De acordo com o levantamento da Ticket Log, todas as regiões registraram alta no preço da gasolina em março. O Nordeste já tinha, no início do mês, a gasolina mais cara (R$ 6,887) e segue no topo do ranking (R$ 7,461), com o maior aumento percentual (8,33%).

O Sul tem a gasolina com o menor preço médio, de R$ 6,93, e registrou alta de 5,96% no valor do combustível no mês de março mostra o levantamento.

Etanol

O preço do etanol ficou maior em todas as regiões brasileiras, com exceção do Sul, onde apresentou baixa de 0,12% no litro.

O maior valor médio foi registrado no Norte, a R$ 6,057, com alta de 0,55% em relação a fevereiro. A menor média foi encontrada nos postos do Centro-Oeste, a R$ 5,271, com recuo de 0,51%.

Segundo o índice de preços da Ticket Log, vale a pena abastecer com álcool em vez de gasolina em seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. (Reuters)

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