Produção de ouro da Jaguar em Minas avançou no terceiro trimestre

A produtora de ouro canadense Jaguar Mining, com operações concentradas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, produziu 20,3 mil onças de ouro no terceiro trimestre deste ano. O volume superou em 8% a produção do trimestre anterior (18,8 mil onças de ouro) e teve um recuo de 2% em relação aos mesmos meses de 2017 (20,7 mil onças).
“Terminamos o terceiro trimestre com uma melhora significativa na produção e nos teores médios do mineral na comparação com os dois trimestres anteriores de 2018”, afirmou, em nota, o presidente interino da companhia, Benjamin Guenther.
Segundo ele, o ativo de Pilar continua demonstrando capacidade para extração e produção de ouro de baixo custo e alta qualidade, enquanto a mina de Pilar também manteve um forte desempenho.
As operações da empresa estão concentradas na região do Quadrilátero Ferrífero. Uma das minas é a de Turmalina, no complexo minerador de Conceição do Pará, na região Centro-Oeste, que também inclui planta metalúrgica e escritórios. Já os ativos de Pilar e Roça Grande fazem parte do projeto Caeté, localizado no município de mesmo nome, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
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Em Turmalina, a produção de ouro do terceiro trimestre somou 9,2 mil onças, com queda de 4,2% na comparação com as 9,6 mil onças que saíram da mina em igual trimestre de 2017. O volume do metal produzido no ativo representou 45,3% do total da companhia em Minas. Apesar da retração, a mineradora afirmou que a produção da mina deve aumentar nos próximos semestres.
Do complexo de Caeté, 11 mil onças de ouro saíram da mina de Pilar no terceiro trimestre, volume recorde pelo terceiro trimestre seguido. Por outro lado, a mina de Roça Grande permanece com suas operações paralisadas devido ao maior custo de operação, enquanto são realizadas pesquisas geológicas e manutenção de equipamentos. Houve estabilidade na produção no complexo em relação ao mesmo período de 2017, quando Turmalina ainda produziu.
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Saldo – Ainda de acordo com a companhia, o saldo de caixa preliminar ao final de setembro deste ano era de US$ 6,6 milhões, refletindo aproximadamente US$ 6 milhões em fluxo de caixa operacional, US$ 7,2 milhões investidos em atividades de crescimento e US$ 1,3 milhão pagos de empréstimos.
As vendas do ouro produzido pela companhia em Minas Gerais somaram 20,4 mil onças de ouro entre julho e setembro, exatamente o mesmo volume comercializado em iguais meses de 2017. Por outro lado e no mesmo confronto, o custo das operações diminuiu 22,2%.
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