Produção da indústria recua novamente em Minas Gerais
A produção da indústria de Minas Gerais caiu pelo quarto mês consecutivo. Em fevereiro, o índice foi de 48,9 pontos, abaixo dos 50, fronteira entre recuo e expansão. A queda veio mesmo após o indicador apresentar alta de 2,3 pontos na comparação com janeiro (46,6 pontos) e de 2,6 pontos em relação a fevereiro de 2024 (46,3 pontos). Os dados são da pesquisa Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
O índice de evolução do número de empregados, com 48,3 pontos, também mostrou queda do emprego no setor industrial do Estado durante o mês. O indicador ficou estável em relação a janeiro, mas caiu 2,7 pontos frente a fevereiro de 2024 (51 pontos).
Já a utilização da capacidade instalada efetiva em relação à usual marcou 45,3 pontos em fevereiro e ficou abaixo dos 50 pontos, o que indica que as empresas operaram com capacidade produtiva inferior à habitual do mês. O índice subiu 2,3 pontos frente a janeiro (43 pontos) e 2,7 pontos em relação a fevereiro de 2024 (42,6 pontos).
O levantamento da Fiemg aponta ainda que os estoques de produtos finais recuaram no segundo mês do ano. O índice registrou 48,8 pontos – abaixo de 50 pontos indica queda nos estoques. Eles ficaram um pouco abaixo do nível planejado pela indústria, de 49,8 pontos, o que indica uma demanda por bens levemente superior à esperada em Minas Gerais.
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Expectativas de demanda e investimentos da indústria em Minas Gerais
A expectativa de demanda registrou 53,1 pontos em março e mostra perspectiva de elevação da demanda nos próximos seis meses, pelo terceiro mês consecutivo, ao ficar acima dos 50 pontos. O indicador apresentou queda de 1,3 ponto na comparação com fevereiro (54,4 pontos) e de 1,9 ponto ante março de 2024 (55 pontos). Foi o menor resultado registrado para este mês nos últimos oito anos.
Com relação às expectativas da indústria de Minas Gerais para os próximos seis meses, a compra de matérias-primas marcou 51,9 pontos em março, queda de 1,1 ponto em relação a fevereiro (53 pontos) e de 2,4 pontos em relação a março de 2024 (54,3 pontos). Este resultado também foi o menor apurado para o mês de março nos últimos oito anos.
O índice de expectativa de número de empregados registrou 51,9 pontos no mês e sinaliza, pelo segundo mês consecutivo, aumento do emprego industrial no Estado nos próximos seis meses. A intenção de investimento marcou 59 pontos, recuo de 1,3 ponto frente a fevereiro (60,3 pontos), e de 1,5 ponto ante o apurado em março de 2024 (60,5 pontos). O indicador de investimento também ficou 6,5 pontos acima da média histórica.
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