Produção industrial de Minas volta a crescer em maio

A produção industrial em Minas Gerais se recuperou e registrou resultado positivo em maio, com crescimento de 1% frente a abril, mês em que o setor havia apresentado recuo de 3%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Estado apresentou a quarta maior influência positiva sobre o índice nacional, que aumentou na margem de 0,3% no período. Os estados do Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%) e Paraná (5,3%) assinalaram as maiores expansões.
Já na comparação com maio de 2022, a produção industrial mineira registrou crescimento de 5,2%. Essa foi a terceira maior influência positiva no indicador nacional (1,9%).
O principal destaque foi a atividade de fabricação de máquinas e equipamentos, com alta de 35,5%. Em seguida, apareceram a produção de celulose, papel e produtos de papel (20,5%) e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (17%).
Por outro lado, as atividades ligadas às produções de produtos químicos e de bebidas apresentaram os maiores recuos no comparativo, com variações negativas de 15,4% e 12,4%, respectivamente.
Resultados acumulados da produção industrial
Quanto ao acumulado do ano, o levantamento do IBGE revelou que a produção da indústria mineira avançou 6,2% e foi a maior influência positiva sobre o indicador geral no País (-0,4%).
Dentre as seções e atividades industriais, as maiores elevações foram observadas na fabricação de produtos de borracha e de material plástico (17%), produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (14,7%) e indústrias extrativas (14,1%). Já a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos apresentou a redução mais forte no acumulado, queda de 11,1%.
Em 12 meses, a produção industrial em Minas teve aumento de 2,3%. Com destaque para as atividades ligadas à fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que registraram alta de 8,9%. Enquanto o recuo mais intenso ocorreu na produção de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com variação negativa de 5,7%.
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