Economia

Programa de inclusão vira exemplo

Programa de inclusão vira exemplo
Superintendente de RH do Verdemar, Pinho mostrará case - Foto: Divulgação

As práticas adotadas pelo Verdemar Supermercado e Padaria que contribuem para a inclusão de pessoas com deficiência mental e intelectual no mercado de trabalho vão ser apresentadas pelo superintendente de RH do grupo, Leandro Souza de Pinho, no próximo dia 17, durante o 32º Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação, a Superminas Food Show 2018, que será realizada em Belo Horizonte entre os dias 16 e 18, no Expominas (avenida Amazonas, 6.200, Gameleira).

Além de Leandro Souza de Pinho, a especialista em Direito do Trabalho e coordenadora do Projeto do Ministério do Trabalho para a inclusão de Pessoas com Deficiência e Reabilitados em Minas Gerais, Patrícia Silveira, falará sobre a legislação e seus pontos positivos para as empresas.

Case de sucesso – A implantação de um programa de inclusão da pessoa com deficiência é um desafio que toda empresa com mais de 100 colaboradores experimenta nos dias de hoje, que vai além de simplesmente contratar. São diversas questões, que envolvem acessibilidade e inclusão, e que, muitas vezes, são pouco discutidas nas organizações.

O Verdemar mantém entre seus programas de contratação de mão de obra o projeto “Inclusão como Valor”, de valorização da diversidade de pessoas no contexto do trabalho.

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Trata-se de uma série de programas de contratação de pessoas com deficiência física, menores aprendizes, para pessoas que buscam o primeiro emprego e que precisam ser formadas em uma profissão, e também para profissionais da maturidade. Além dos programas citados, o Verdemar foi o pioneiro em Minas Gerais a incluir pessoas com transtornos mentais entre seus colaboradores.

O programa “Inclusão como valor” rendeu à rede, no ano passado, o prêmio Ser Humano, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-MG), na categoria “Desenvolvimento”. Neste ano, a empresa também foi reconhecida com o Prêmio Empresa Inclusiva 2018, criado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) para reconhecer e divulgar boas práticas de inclusão em empresas mineiras.

“Quando a empresa possibilita a inclusão de grupos sociais estigmatizados, ela contribui com a sociedade como um todo. Não se trata de filantropia. Mas do auxílio na emancipação dessas pessoas. Lembro que todos nós temos limitações, mas isso não nos torna incapazes”, destaca Pinho.

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