Puxada pela gasolina, inflação avança 0,26% na capital mineira

O custo de vida em Belo Horizonte subiu pelo segundo mês consecutivo. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação de novembro na Capital mineira foi de 0,26% em relação ao mês anterior. O produto de maior contribuição para a alta foi a gasolina comum, com aumento de 1,89%. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).
Conforme o levantamento, dentre os 11 itens agregados que compõem o IPCA, o maior destaque, em termos de variação, foi a elevação de 7,42% no preço dos alimentos in natura. No sentido oposto, destaca-se a queda de 1,91% nos alimentos industrializados. Com o aumento do custo mensal, a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 6,32%.
A elevação dos preços dos alimentos contribuiu para que a cesta básica também aumentasse em Belo Horizonte. A variação na comparação com outubro foi de 2,64%, sendo que o valor médio chegou a R$ 710,55. O principal responsável pela alta da inflação, neste caso, foi o tomate, que aumentou 32,09% no período. Em seguida aparece a batata inglesa (8,09%) e a manteiga (3,39%).
Ainda de acordo com o Ipead, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC-BH) subiu 2,36% e atingiu 41,93 pontos. A maior contribuição foi do item pretensão de compra, que apresentou alta de 13,93%, impulsionado já pela expectativa em relação às festas de final de ano, além da Copa do Mundo e Black Friday.
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Para o Natal, a pesquisa de intenção de compra revelou que 62,86% dos consumidores pretendem presentear alguma pessoa na data. O tíquete médio dos presentes subiu 9,75% neste ano e deve ser R$ 94,56.
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