Economia

Queda nas passagens impulsiona viagens corporativas no Brasil; veja destinos mais procurados

Destinos corporativos mais procurados tiveram aumento de 37% nas visitas por causa de redução no preço das passagens aéreas
Queda nas passagens impulsiona viagens corporativas no Brasil; veja destinos mais procurados
Crédito: Tânia Rego/Agência Brasil

Os dez destinos brasileiros mais procurados por viajantes corporativos no último mês de maio têm um fator em comum: a expressiva queda no preço médio das passagens aéreas. Em maio de 2023, o valor médio das passagens para esses locais era de R$ 850, enquanto neste ano, o valor caiu para R$ 789, representando uma redução de 11%. 

As cidades mais procuradas para encontros corporativos são:

  • São Paulo;
  • Rio de Janeiro;
  • Brasília – DF;
  • Campinas;
  • Belo Horizonte;
  • Curitiba;
  • Vitória;
  • Goiânia;
  • Fortaleza;
  • Salvador.

Esses destinos tiveram um aumento de cerca de 37% no número de visitas em maio deste ano em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo um levantamento da VOLL, agência de viagens corporativas. A agência analisou o comportamento de mais de 700 mil colaboradores de empresas que utilizaram sua plataforma para realizar a pesquisa.

Queda no preço do combustível para a aviação

 O cofundador da VOLL e conselheiro de Turismo da Fecomercio-SP, Luiz Moura, explica que essa redução nos preços ocorre devido à queda de 1,5% no preço do combustível para aviação no mês anterior. Isso impactou os preços das passagens e aumentou a procura por viagens para as dez cidades mais visitadas por turistas a trabalho nesse período.

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“Afinal, foi em abril que a maior parte das passagens aéreas foram compradas, com uma antecedência média de compra 10% maior em maio de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado, o que geralmente resulta em passagens mais baratas. Além disso, outro fator que contribuiu para a redução do preço médio das passagens foi o percentual de pedidos de viagem feitos dentro das políticas de menor preço disponível, definidas pelas empresas. Em 2024, 84% das compras seguiram o critério de menor custo, 13 pontos percentuais a mais do que em 2023”, diz Moura.

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