Economia

Queda em preços do tomate, arroz e frutas limita inflação de alimentos no IPCA-15

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 1,14% em abril para uma alta de 0,39% em maio
Queda em preços do tomate, arroz e frutas limita inflação de alimentos no IPCA-15
Créditos: REUTERS/Paulo Whitaker

O gasto das famílias brasileiras com alimentação e bebidas subiu em maio pelo nono mês consecutivo, mas as quedas nos preços de itens importantes na cesta de consumo, como o tomate (-7,28%), arroz (-4,31%) e frutas (-1,64%), ajudaram a deter a inflação no mês.

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 1,14% em abril para uma alta de 0,39% em maio, resultando numa contribuição de 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,36% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) neste mês, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alimentação no domicílio avançou 0,30% em maio. Apesar dos recuos no tomate, arroz e frutas, houve aumentos na batata-inglesa (21,75%), cebola (6,14%) e café moído (4,82%).

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,63%. A refeição fora de casa subiu 0,49%, e o lanche avançou 0,84%.

Passagens aéreas caem 11,18% em maio e são item de maior alívio no IPCA-15

O recuo de 11,18% no custo das passagens aéreas em maio deu a principal contribuição para deter a prévia da inflação do País no mês. O subitem impactou em -0,07 ponto porcentual na taxa de 0,36% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os gastos das famílias com Transportes passaram de uma queda de 0,44% em abril para um recuo de 0,29% em maio, uma contribuição de -0,06 ponto porcentual para a taxa de inflação neste mês.

Em maio, os combustíveis subiram 0,11%. Houve altas nos preços do etanol (0,54%) e da gasolina (0,14%), mas quedas no óleo diesel (-1,53%) e gás veicular (-0,96%).

O ônibus urbano recuou 1,24%, em decorrência da tarifa zero aos domingos e feriados em Brasília e em Belém (que teve ainda a apropriação do reajuste de 15,00% nas tarifas com início em 14 de abril), redução de tarifa aos domingos e feriados em Curitiba e reajuste de 4,17% nas tarifas a partir de 31 de março em Porto Alegre.

O metrô aumentou 0,51%, devido a reajuste de 5,33% nas tarifas no Rio de Janeiro em 12 de abril e gratuidade aos domingos e feriados em Brasília. O táxi avançou 0,49%, com reajuste médio de 10,91% nas tarifas em Porto Alegre desde 31 de março.

Reportagem distribuída pelo Estadão

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