Reajuste de plano de saúde volta à pauta do setor

São Paulo – Com a proximidade da divulgação do novo cálculo do limite de reajuste nos preços dos planos de saúde individuais pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o assunto volta à mesa das operadoras.
Hoje, o percentual máximo é definido anualmente pela agência reguladora, com base na inflação e nas despesas médicas das operadoras. O setor não gosta do modelo atual, que no ano passado chegou a determinar até uma redução nos preços.
As operadoras defendem que os reajustes das carteiras individuais e familiares passem a ser regulados pelo próprio mercado, assim como acontece hoje nos coletivos, que têm a correção definida na relação comercial entre o contratante e a operadora.
A ANS afirma que é importante incentivar a concorrência no setor e estimular a venda de planos individuais e familiares, com o objetivo de ampliar as opções de coberturas disponíveis no mercado. Teoricamente, o aumento da oferta estimularia uma redução natural nos preços.
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Segundo a agência reguladora, o assunto está sendo discutido, mas ainda não há decisões e, em caso de possíveis mudanças, elas não vão interferir no percentual que deve ser divulgado em breve, para o período entre maio de 2022 e abril de 2023.
No ano passado, pela primeira vez na história, as operadoras tiveram de aplicar um reajuste negativo nos planos de saúde individuais e familiares. O índice foi de -8,19%, reflexo da redução dos procedimentos e despesas do sistema em 2020.
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