Economia

Reativação da Mina Capanema, em Ouro Preto, impulsiona geração de empregos em Minas

Com mais de 6 mil trabalhadores envolvidos nas obras e 800 empregos diretos na operação, mina é reativada em Ouro Preto
Reativação da Mina Capanema, em Ouro Preto, impulsiona geração de empregos em Minas
Foto: Divulgação / Vale

A reinauguração da mina Capanema, em Ouro Preto, na última quinta-feira (4), deve impulsionar a geração de emprego e o desenvolvimento econômico na região. Paralisada há mais de 20 anos, a unidade foi reativada após investimento de R$ 5,2 bilhões e empregará cerca de 800 profissionais, entre contratados e funcionários próprios, na fase de operação. 

Segundo a Vale, mais de 90% desse contingente é formado por moradores da região. A empresa também investiu em capacitação de mão de obra, promovendo oito cursos de qualificação e um programa de formação profissional. Cerca de 250 pessoas capacitadas foram efetivamente contratadas para trabalhar na operação.

“Capanema exemplifica a nova fase da mineração em Minas Gerais e reforça nosso compromisso com um processo produtivo mais responsável, minimamente invasivo e com tecnologia e inovação aplicadas”, afirmou o presidente da Vale, Gustavo Pimenta, durante a reinauguração da mina.

Além de mudanças tecnológicas importantes como a operação a seco e sem uso de barragens, a mina se destacou desde o início do projeto pela geração de empregos e impacto direto nas economias locais. Durante os quase cinco anos de obras, foram mobilizadas cerca de 40 empresas e mais de 6 mil trabalhadores, também com prioridade para a mão de obra local.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Investimentos de R$ 67 bilhões até 2030 e 60 mil empregos em MG

A reativação da mina Capanema faz parte de um pacote de investimentos de R$ 67 bilhões que a Vale pretende aportar em Minas Gerais até 2030. Os recursos vão modernizar os cinco complexos operacionais da mineradora no Estado e garantir uma produção mais limpa, com menor uso de barragens, redução de emissão de carbono e aumento da mineração circular – reaproveitando materiais que antes seriam descartados.

Com isso, a expectativa é de movimentar R$ 3 bilhões por ano em salários, gerando cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, os aportes devem render R$ 440 milhões anuais em royalties, fortalecendo o caixa dos municípios mineradores.

Esses projetos são estratégicos para a empresa por envolverem o fornecimento de minérios de alta qualidade (como o pellet feed high grade), essenciais para a produção de aço com menor emissão de gases de efeito estufa.

Cultura, educação e empreendedorismo nas comunidades

O impacto da nova mina também é social. A Vale afirma que tem ampliado os investimentos em educação, saúde, cultura e apoio ao empreendedorismo nos municípios vizinhos ao empreendimento. Entre 2020 e 2024, a empresa aportou R$ 370 milhões em mais de 330 projetos culturais, beneficiando mais de 1 milhão de pessoas em 45 cidades mineiras.

A expectativa da companhia é continuar alinhando seus investimentos às necessidades reais das comunidades, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de regiões que historicamente dependem da mineração.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas