Receita líquida da Log aumenta 60% no 3º tri

Um dos principais players de desenvolvimento em ativos e locação de condomínios logísticos do País, a Log Commercial Properties encerrou o terceiro trimestre de 2022 com superávit. No período, a empresa registrou receita líquida de locações na ordem de R$ 59 milhões, frente aos R$ 37 milhões gerados no mesmo exercício do ano passado, com reflexo de alta em 60%.
No acumulado do ano, a receita da companhia chegou a R$ 154 milhões, com um crescimento de 39% em relação aos primeiros nove meses de 2021. Na direção executiva de Finanças e Relações com Investidores da Log, André Luiz de Ávila Vitória explica que esse crescimento é um resultado recorde histórico desde a fundação da empresa em 2008. “Há dois pontos interessantes desse terceiro trimestre, sendo o primeiro maior resultado da companhia, que se faz importante para a gente gerar receita e crescimento. E, o segundo ponto, o fato de termos uma vacância relativamente baixa, o que mostra que temos um bom desempenho de entregas de ativos”, elenca.
Dentro desse cenário de crescimento, a empresa justifica as novas entregas de ativos com patamares diferenciados ao ticket médio de locação dos condomínios logísticos. Sendo assim, há reajustes contratuais com 1,4% acima da inflação no atual portfólio.
“Essas vendas de ativos contextualizam um total de R$ 429 milhões de margem bruta, com a entrega da Log Betim II, que ocorreu em setembro, e a conclusão da venda do Parque Torino, no início de outubro, que terá parte dessa liquidação apresentada no nosso próximo relatório”, explica o executivo.
De acordo com os dados apurados pela Log, as vendas refletem uma margem bruta média de 32,6% sobre o montante investido, além de 3,2% acima do valor patrimonial líquido. “Temos notado relevante demanda pelos nossos ativos por parte de investidores institucionais e fundos de investimento. A reciclagem é a principal fonte de financiamento do nosso plano de crescimento. Temos observado alta liquidez e atratividade pelos nossos ativos, com spreads relevantes. Seguiremos acessando esses recursos com maior frequência e em maiores montantes”, informa.
Construção
Todos os ativos logísticos, segundo a Log, são projetados para atender às necessidades do mercado, contando com altos padrões de eficiência construtiva. A empresa, no terceiro trimestre deste ano, produziu o equivalente a 50 mil m², e de janeiro a setembro deste ano, a soma alcança 258 mil m². Esse volume atende a um ritmo produtivo do que já era esperado internamente para o período, de acordo com o executivo.
As entregas de ativos chegam a aproximadamente 174,5 mil m², uma alta de 32,3% no referido trimestre. Os empreendimentos foram entregues em Itapeva, no Sul de Minas; em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de Viana, no Espírito Santo. Já entre janeiro e setembro deste ano, a empresa acumula sete projetos em fase de desenvolvimento, distribuídos por seis estados, numa soma total de 430 mil m².
E por falar em cidades de Minas, o diretor executivo conta que diante dos projetos da Log em plena ascensão, o Estado propicia uma vantagem competitiva que a projeta como case nacional. “A nossa maior concentração está na região metropolitana da Capital, e o mercado também concentra-se nessa região, assim como em Extrema, no Sul do Estado, onde existe um estímulo fiscal que faz essas regiões serem privilegiadas”, conta
“O mercado em Minas Gerais possui uma eficiência de ocupações logísticas e, especificamente, a Log possui uma vacância baixa no mercado, o que é um fato importante. Além de Contagem, na Grande BH, onde temos um empreendimento em construção e há também uma nova obra sendo iniciada”, conforme adianta Ávila. Essa obra começou neste mês, na região do Barreiro, em Belo Horizonte.
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