Rio Verde soma mais de R$ 1 bilhão em obras industriais em MG

A Rio Verde Engenharia, sediada em Campinas, já registrou mais de R$ 1 bilhão em obras realizadas em Minas Gerais, entre projetos concluídos e em andamento, destacando o Estado como líder em obras industriais concretizadas pela empresa nos últimos três anos.

Levantamento da Câmara de Obras Industriais, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), estima que o segmento investe cerca de R$ 80 bilhões por ano no Brasil. Desse montante, especificamente em Minas Gerais, foram movimentados, aproximadamente, R$ 15 bilhões nos últimos quatro anos e o crescimento foi impulsionado, principalmente, pelos setores de mineração, energia, logística, alimentos, siderurgia e agronegócio.

Aproveitando esse cenário de desenvolvimento, a Rio Verde contabilizou que, entre 2022 e o início do segundo semestre de 2024, a cada cinco obras realizadas ou em andamento, três foram ou estão sendo executadas no Estado. E a perspectiva é que essa conjuntura se mantenha nos próximos dois anos.

Para o vice-presidente de engenharia e construção da Rio Verde, Daniel Peres, vários fatores contribuem para que as regiões mineiras se tornem promissoras na atração desse perfil de projeto.

“O governo estadual, juntamente com os municípios, vêm desenvolvendo um papel fundamental com incentivos, desburocratizando os processos de construção, os aspectos de logística de transporte e armazenagem e apoiando os investimentos em infraestrutura. A criação de polos industriais promissores, como na região de Montes Claros, tem atraído muitas empresas do segmento farmacêutico, e é um exemplo claro desse momento que o Estado está vivendo”, aponta Peres.

Ancorado nesse desempenho de Minas Gerais, o executivo disse que 50% do faturamento da empresa é concentrado no Estado. Com diversas obras em andamento, o mercado mineiro vem se mantendo pujante.

Ainda segundo ele, Montes Claros, Pouso Alegre e a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), vem recebendo tanto obras industriais como obras de infraestrutura.

Mesmo sem revelar valores, Peres destaca que, atualmente, a Rio Verde estima para 2024 um incremento que deve girar entre 20% e 30% no faturamento e a expectativa de fechar o ano com novas obras.

Recentemente, a empresa concluiu a construção de um Pátio de Escórias, destinado ao armazenamento temporário de material resultante da produção de aço, para uma indústria siderúrgica em Ouro Branco. “Hoje temos em andamento quatro grandes obras no Estado de Minas Gerais”, afirma.

“Estamos confiantes não apenas com as obras que já realizamos, mas também com as perspectivas futuras. As expectativas para 2025 continuam boas, uma vez que já temos clientes que pretendem ampliar plantas fabris. Os setores que mais nos demandam são o da indústria farmacêutica, ramo alimentício, bebidas, embalagens e também está surgindo um movimento grande da indústria da linha branca (fogão, geladeira, máquina de lavar e fogão), sem contar o de mineração, que sempre trabalha com altos investimentos”, enumera.

Segundo dados da Fiemg, no ano passado, o setor apresentou um crescimento médio de 12,5% nas atividades que abrangem novas implantações, ampliações e manutenções de indústrias existentes. Houve também um aumento tanto no número de novas indústrias que se instalaram no Estado quanto naquelas que ampliaram ou realizaram melhorias em suas plantas.

“Desenvolver projetos em Minas Gerais não é uma coincidência. Mesmo com os desafios enfrentados por todos os estados em termos de arrecadação e pagamento de dívidas, é possível ver, na prática, que há espaço para firmar e investir graças a políticas públicas coerentes para a atração de empresas”, considera Peres.

A Rio Verde possui 41 anos de experiência no mercado de construção civil, com mais de 190 obras de médio e grande porte realizadas para grandes players de diversos segmentos.

“O mercado de Minas hoje é um dos mais importantes para a empresa, com mais oportunidades no momento. Existe facilidade de trabalhar em Minas, diferente de outros estados, pois encontramos mão de obra qualificada, o acolhimento é muito bom e podemos dizer que nossos projetos sempre foram motivo de orgulho e sucesso no Estado”, comenta o executivo.