Ritmo ainda está lento no Brasil
Brasília – A atividade industrial ainda segue em ritmo lento, com queda da produção e do emprego. Isso é o que mostra a Sondagem Industrial de novembro, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, o índice que mede a evolução da produção ficou em 48,3 pontos em novembro, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que significa que há queda na produção Em outubro, esse indicador havia sido de 54,7 pontos.
“O desempenho da indústria foi fraco, como é tradicional para o mês de novembro”, observa o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Além do índice de produção baixo, o indicador que mede o número de empregados em novembro ficou em 49,1 pontos.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando ficam abaixo de 50 pontos, mostram queda da produção e do emprego.
Com esse desempenho, a utilização da capacidade instalada (UCI) ficou estável no mês passado, em 69%, mesmo percentual registrado em outubro. Segundo a CNI, a ociosidade é menor nas grandes empresas, onde a UCI alcançou 73% em novembro. Nas pequenas, o índice foi de 62% e, nas médias, 67%.
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“Embora em melhor patamar que em anos anteriores, a utilização da capacidade instalada ainda está distante do usual”, informa a Sondagem Industrial.
A pesquisa revela que o nível de estoques em relação ao planejado caiu de 50,8 pontos em outubro para 50,2 pontos em novembro. Isso indica, segundo a CNI, que os estoques estão muito próximos do planejado pelos empresários. O índice de evolução dos estoques registrou 48,4 pontos, mostrando queda dos estoques.
Expectativas – Apesar do ritmo ainda lento da indústria, os empresários do setor encerram o ano com otimismo, de acordo com a CNI. Para os próximos seis meses, os industriais brasileiros esperam aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do número de empregados e das exportações. Todos os indicadores de expectativas da pesquisa subiram pelo segundo mês consecutivo e ficaram acima dos 50 pontos, indicando otimismo para o futuro próximo.
Na avaliação da CNI, essa melhora das expectativas ocorre porque o País voltou a discutir as reformas que, para o economista Marcelo Azevedo, são decisivas para estimular a atividade. “A possibilidade de que as reformas sejam encaminhadas e tenham alguma evolução no início do próximo ano anima os empresários”, diz.
O indicador de intenção de investimento aumentou 0,5 ponto agora em dezembro, atingindo 55,5 pontos. Esse é, segundo a CNI, o maior valor registrado desde abril de 2014. Essa disposição para investir é maior nas grandes empresas, que teve índice de 62,9 pontos, enquanto as médias empresas registraram 51,6 pontos e as pequenas, 44,8 pontos.
A Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 12 de dezembro com 1 961 empresas. Dessas, 813 são pequenas, 699 são médias e 449 são de grande porte.
ICI – A prévia da Sondagem da Indústria de dezembro sinaliza aumento de 0,2 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de novembro, para 94,5 pontos, a segunda alta consecutiva, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A elevação foi determinada pela melhora das avaliações dos empresários em relação ao momento presente. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,9 ponto, para 95,1 pontos, nessa prévia. Já as expectativas para os meses seguintes pioraram levemente. O Índice de Expectativas (IE) caiu 0,3 ponto no mês, para 94,2 pontos, o menor nível desde julho de 2017 (94,1 pontos).
O resultado preliminar de dezembro sinaliza queda de 0,9 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), para 74,3%, menor resultado desde setembro de 2017 (74,1%). (AE)
Brasília – A atividade industrial ainda segue em ritmo lento, com queda da produção e do emprego. Isso é o que mostra a Sondagem Industrial de novembro, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, o índice que mede a evolução da produção ficou em 48,3 pontos em novembro, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que significa que há queda na produção Em outubro, esse indicador havia sido de 54,7 pontos.
“O desempenho da indústria foi fraco, como é tradicional para o mês de novembro”, observa o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Além do índice de produção baixo, o indicador que mede o número de empregados em novembro ficou em 49,1 pontos.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando ficam abaixo de 50 pontos, mostram queda da produção e do emprego.
Com esse desempenho, a utilização da capacidade instalada (UCI) ficou estável no mês passado, em 69%, mesmo percentual registrado em outubro.
Segundo a CNI, a ociosidade é menor nas grandes empresas, onde a UCI alcançou 73% em novembro. Nas pequenas, o índice foi de 62% e, nas médias, 67%.
“Embora em melhor patamar que em anos anteriores, a utilização da capacidade instalada ainda está distante do usual”, informa a Sondagem Industrial.
A pesquisa revela que o nível de estoques em relação ao planejado caiu de 50,8 pontos em outubro para 50,2 pontos em novembro. Isso indica, segundo a CNI, que os estoques estão muito próximos do planejado pelos empresários. O índice de evolução dos estoques registrou 48,4 pontos, mostrando queda dos estoques.
Expectativas – Apesar do ritmo ainda lento da indústria, os empresários do setor encerram o ano com otimismo, de acordo com a CNI. Para os próximos seis meses, os industriais brasileiros esperam aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do número de empregados e das exportações. Todos os indicadores de expectativas da pesquisa subiram pelo segundo mês consecutivo e ficaram acima dos 50 pontos, indicando otimismo para o futuro próximo.
Na avaliação da CNI, essa melhora das expectativas ocorre porque o País voltou a discutir as reformas que, para o economista Marcelo Azevedo, são decisivas para estimular a atividade. “A possibilidade de que as reformas sejam encaminhadas e tenham alguma evolução no início do próximo ano anima os empresários”, diz.
O indicador de intenção de investimento aumentou 0,5 ponto agora em dezembro, atingindo 55,5 pontos. Esse é, segundo a CNI, o maior valor registrado desde abril de 2014. Essa disposição para investir é maior nas grandes empresas, que teve índice de 62,9 pontos, enquanto as médias empresas registraram 51,6 pontos e as pequenas, 44,8 pontos.
A Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 12 de dezembro com 1 961 empresas. Dessas, 813 são pequenas, 699 são médias e 449 são de grande porte.
ICI – A prévia da Sondagem da Indústria de dezembro sinaliza aumento de 0,2 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de novembro, para 94,5 pontos, a segunda alta consecutiva, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A elevação foi determinada pela melhora das avaliações dos empresários em relação ao momento presente. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,9 ponto, para 95,1 pontos, nessa prévia. Já as expectativas para os meses seguintes pioraram levemente. O Índice de Expectativas (IE) caiu 0,3 ponto no mês, para 94,2 pontos, o menor nível desde julho de 2017 (94,1 pontos).
O resultado preliminar de dezembro sinaliza queda de 0,9 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), para 74,3%, menor resultado desde setembro de 2017 (74,1%). (AE)
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