Economia

Safe Orange amplia segurança em TI

Safe Orange amplia segurança em TI
Expectativa é encerrar 2018 com 150 clientes e, para 2019, 1.500, afirma Marcos Calmon - Divulgação

Foi-se o tempo em que segurança de dados era uma preocupação apenas das grandes empresas. Os crescentes ataques de hackers a diferentes tipos de companhias e a Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada pelo presidente da República há três meses, estão obrigando as pequenas e médias empresas a criarem uma política eficiente de proteção de dados. E é justamente esse público que a Safe Orange atende. Com 10 meses de fundação e sede em São Paulo, a empresa desenvolveu uma solução que oferece alto nível de segurança de dados e baixo custo mensal. A expectativa do CEO, Marcos Calmon, é que a empresa saia de uma carteira de 150 clientes para 1.500 até o fim de 2019.

A Safe Orange foi criada a partir da aquisição de uma empresa de segurança da informação, localizada em São Paulo. O CEO e um dos investidores, Marcos Calmon, atua no segmento há 16 anos por meio de outra empresa de segurança de dados, localizada em Belo Horizonte: a Safe Security. Ele e o sócio, João Papp, aproveitaram toda a estrutura e a carteira de clientes da empresa adquirida e criaram a Safe Orange com foco nos pequenos e médios empresários.

“O serviço de segurança da informação era tradicionalmente solicitado por grandes empresas e os pequenos negócios não conseguiam acessá-lo por causa do alto custo. O que fizemos foi criar uma solução prática e eficiente, que oferece às pequenas e médias empresas a mesma qualidade do serviço de segurança de dados oferecido às grandes companhias, mas com um custo acessível”, garante. Segundo ele, o serviço – que inclui hardware e software instalados no cliente – custa a partir de R$ 299 mensais. “Nosso custo chega a ser menor que o de um antivírus e é 40% mais barato que a solução de segurança de dados mais em conta existente no mercado”, frisa.

O serviço gerenciado de segurança oferecido pela Safe Orange combate o ataque de hackers e ainda oferece outras funcionalidades interessantes para o negócio, como limitar o acesso de funcionários a sites não permitidos. Além disso, o CEO destaca que, ao contratar os serviços da Safe Orange, a empresa passa a atender às exigências da nova lei de proteção de dados. “A lei exige que a empresa proteja os dados de seus clientes. Se esses dados vazam a companhia teria que pagar multas pesadas”, afirma.

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Com 10 meses de operação, a empresa, que também tem uma filial na capital mineira, atende pouco mais de 100 clientes. A expectativa do CEO é encerrar 2018 com 150 clientes na carteira. Para o ano que vem, a meta é ainda mais ousada: ampliar o número de clientes para 1.500. Calmon acredita que isso será possível justamente porque os empresários têm percebido a necessidade de contratar serviços de segurança de dados. Além disso, o empresário comemora o fato de a Safe Orange atuar sem muita concorrência no nicho de pequenas e médias empresas.

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