Saiba como economizar na volta às aulas mesmo com a alta no preço dos materiais escolares
O aumento do preço médio dos materiais escolares faz com que um terço dos consumidores opte pelo parcelamento das compras para conseguir arcar com esse tipo de despesa. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), o material escolar ficou entre 5% e 9% mais caro neste início de ano letivo.
Outro estudo que também mostra como está o cenário atual é a pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro, divulgada no último mês. O levantamento aponta que alguns itens chegaram a subir até 32%, como é o caso do caderno espiral de capa dura e 96 folhas, que no ano passado custava R$ 11,91 e passou para R$ 15,78 em 2025.
Esse avanço nos preços do material escolar é atribuído a diversos fatores econômicos, como a alta tributação, o aumento nos custos de produção e a valorização do dólar. O economista e professor do Centro Universitário UniBH, Fernando Sette Jr., ressalta que os impostos são um componente importante no preço final dos materiais escolares.
“Diversos produtos têm até 40% de impostos, o que pesa diretamente no bolso dos consumidores”, afirma.
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O especialista sugere algumas estratégias para economizar nas compras deste tipo de produto, como a reutilização de materiais do ano anterior. A dica é verificar quais itens ainda podem ser aproveitados antes de comprar novos. “Muitas vezes, cadernos parcialmente usados, estojos e mochilas estão em boas condições e podem ser reutilizados”, aponta.
Sette Jr. também destaca a importância da pesquisa de preços e de evitar as compras por impulso. A comparação de valores entre diferentes lojas físicas e on-line pode gerar boas economias para o consumidor. “Fazer uma lista do que realmente é necessário evita gastos desnecessários e ajuda a manter o orçamento sob controle”, orienta.
A aquisição de produtos de marcas alternativas ou menos conhecidas, mas que podem ter qualidade semelhante aos das grandes marcas, com preços mais acessíveis, é outra estratégia mencionada pelo economista. Além disso, a compra em conjunto com outros pais de alunos pode ajudar a conseguir valores mais baixos em papelarias e atacados.
Outra forma de economizar nas compras de materiais escolares, segundo Sette Jr., é aproveitando as promoções e liquidações realizadas pelas lojas após o início das aulas. Ele também destaca a negociação de descontos para pagamentos à vista como outra forma de economizar, evitando os juros do parcelamento.
Planejamento e pesquisa
De forma geral, o especialista explica que, com planejamento e pesquisa, os consumidores podem minimizar os impactos da alta de preços e garantir um ano letivo com o material necessário sem comprometer excessivamente o orçamento.
“É importante também não fazer compras por impulsos quando chegar na papelaria ou livraria, se restringindo aquilo que está na lista”, reforça.
O economista da UniBH ainda ressalta o uso dos cashbacks e dos cupons de desconto como outras soluções para pechinchar, sem perder a qualidade e a durabilidade dos produtos adquiridos.
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