Economia

Saldo de empregos cresce 30,1% em MG

Saldo de empregos cresce 30,1% em MG
Crédito: Divulgação

O saldo de empregos em Minas Gerais no mês de agosto deste ano ficou positivo em 5.895 postos de trabalho, contra 4.530 no mesmo intervalo do ano passado, o que representa um aumento de 30,1%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram feitas 155.999 contratações e 150.104 demissões em agosto de 2019. No ano passado, os números foram 155.010 e 150.480, respectivamente.

No acumulado do ano, porém, o saldo de empregos em 2019 foi de 106.798 contra 109.293 no mesmo período do ano passado, um recuo de 2,2%.

O maior saldo por segmento no mês foi registrado no setor de serviços, com 8.102 postos de trabalho. No entanto, o número ainda é inferior em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 11.139. A redução foi de 27,2%.

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No acumulado do ano, porém, o saldo no setor de serviços está maior do que no mesmo período de 2018, indo de 42.688 para 47.065, um aumento de 10,25%.

O setor que mais apresentou crescimento no saldo de empregos no mês de agosto deste ano em relação a igual mês de 2018 foi o da indústria de transformação, com 3.927 postos de trabalho contra 1.846, um aumento de 112,7%.

Em relação ao acumulado do ano, o crescimento continua evidente. Enquanto o saldo do setor em 2018 no período foi de 16.639, neste ano foi de 19.762, revelando alta de 18,7%.

Por outro lado a agropecuária apurou resultado negativo em agosto, com -11.603 postos de trabalho. No mesmo período do ano passado, os números negativos foram ainda maiores, quando foram registrados -12.471 postos de trabalho.

Já no acumulado do ano, os indicadores permanecem positivos, com um saldo de 19.870 postos de trabalho no setor. No mesmo período do ano passado, porém, o saldo era de 32.833, mostrando um recuo em 2019 de 39,4%.

Mineração – Um dado que chama a atenção é o da indústria extrativa mineral. Mesmo com a crise enfrentada pelo segmento após o rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), os números mostram um saldo de 493 postos em agosto frente a 294 em igual período de 2018, avanço de 67,6%. No acumulado do ano, os números são ainda mais expressivos: saldo de 2.779 contra 907 no mesmo período de 2018, crescimento de 206,3%.

A construção civil registrou 3.263 postos no mês de agosto contra 2.413 no mesmo período de 2018, alta de 35,2%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 7%, passando de 22.542 para 24.138.

O comércio registrou um saldo de empregos de 1.307 postos em agosto deste ano, enquanto no mesmo período do ano passado o saldo era de 910, revelando alta de 43,6%.

No acumulado do ano, no entanto, o saldo é negativo e registrou -8.027 em 2019 e -8.135 em igual período do ano passado.

Por fim, o menor saldo de empregos para o mês de agosto foi registrado no setor de administração pública, com 91 postos. Mesmo assim, houve crescimento de 250% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 26. No acumulado do ano, o número saltou de 634 para 667, alta de 5,2%.

Brasil tem o melhor resultado em 6 anos

Brasília – O País gerou 121.387 vagas com carteira assinada em agosto, resultado de 1.382.407 admissões e 1.261.020 desligamentos. Esse é o maior resultado líquido para o mês em seis anos.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, e estão sem ajuste – ou seja, não consideram informações entregues fora do prazo.

Com o resultado de agosto, o País continua o movimento de criação de vagas observado desde abril. Considerando ainda dados sem ajuste, foram criadas 34.313 vagas em janeiro e 173.139 em fevereiro. Março foi o único mês com fechamento de vagas em 2019, com 43.196 postos encerrados. Depois, houve resultado líquido em abril, (129.601), maio (32.140), junho (48.436) e julho (43.820).

Tradicionalmente, o período entre agosto e outubro concentra a maior parte de contratações de temporários nas fábricas para produzir as demandas das festas de fim de ano. Depois, principalmente em dezembro, o resultado costuma ser negativo devido à dispensa desses trabalhadores.

No acumulado do ano, já considerando dados com ajustes (exceto agosto, que ainda não tem dados atualizados), o saldo está positivo em 593.467 empregos. O número está acima de 2018, quando o resultado foi de 568.551.

Dos oito setores pesquisados pelo Caged, seis ficaram no azul em agosto, com destaque para serviços (+61.730 vagas), comércio (+23.626), indústria da transformação (+19.517) e construção civil (+17.306).

Serviços industriais de utilidade pública e agropecuária responderam pelo fechamento de empregos no mês, com 77 e 3.341 vagas encerradas, respectivamente.

De janeiro a agosto, o saldo positivo do setor de serviços encabeçou o ranking compilado pelo Caged, com 354.638 vagas criadas. Já o comércio fechou 58.893 postos.
Em agosto, foram registradas 12.929 admissões e 6.356 desligamentos no chamado trabalho intermitente. O saldo ficou positivo em 6.573. Criada por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas.

Na modalidade de trabalho parcial, foram 7.804 admissões e 5.154 desligamentos. O saldo, portanto, foi positivo em 2.650 vagas. (Folhapress/Reuters)

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