Satisfação de consumidores com energia sobe em 2020

Brasília – Em 2020, o índice de satisfação dos consumidores residenciais de energia elétrica ficou em 74,9%. O percentual, divulgado ontem pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), foi superior ao registrado em 2019, quando a satisfação dos consumidores ficou em 70,3%.
No total, foram ouvidas 23,6 mil pessoas em 856 municípios de todas as regiões do País. Entre as regiões, a Sul foi a que apresentou o maior índice de satisfação, com 82,1% no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), resultado acima do apurado em 2019, quando o índice atingiu os 78% de satisfação.
Em seguida, aparece a região Sudeste com 75,1% de satisfação, contra 71,2% registrados no ano anterior. Já na região Nordeste, o índice de satisfação ficou ligeiramente abaixo do verificado no Sudeste, com 74,7%, em 2020, contra 69,1% apurado em 2019. O Norte e Centro-Oeste aparecem com satisfação de 67%, acima dos 62,1% registrados em 2019.
A pesquisa mede a satisfação dos consumidores em indicadores do serviço, a exemplo do fornecimento de energia sem interrupção, quantidade de vezes e tempo da falta de luz, avisar antecipadamente sobre um desligamento programado de energia, prazo de recebimento da conta de luz, entre outros.
Conta de luz – A conta de luz permanece como o item melhor avaliado, com 83,7% de satisfação. O resultado é maior do que o verificado no ano de 2019 quando 76,1% disseram estar satisfeitos. Na avaliação, contam itens como o prazo entre recebimento e data de vencimento, conta sem erros de informação e disponibilidade de locais para pagamentos.
Em seguida, ficou o fornecimento de energia, que apresentou índice de satisfação de 78,1%, contra 71,8% registrado em 2019. Segundo a pesquisa, os indicadores que medem a quantidade de horas e o número de vezes em que um consumidor ficou sem energia apresentaram uma redução na comparação com 2019.
Em 2020, o indicador de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) registrou que os consumidores ficaram em média 12,8 horas sem energia, contra 13,2 horas no ano de 2019. Já o indicador de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) fechou 2020 com uma média de 6,6 interrupções de energia, contra 7,1 em 2019. (ABr)
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