Economia

Senado altera o código eleitoral, mas barra a volta das coligações

Senado altera o código eleitoral, mas barra a volta das coligações
Crédito: REUTERS/Pilar Olivares

Brasília – O plenário do Senado aprovou ontem, em dois turnos de votação, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma eleitoral, mas rejeitou uma mudança que previa o retorno das coligações nas eleições proporcionais.

A retirada das coligações – que tinha sido aprovada durante a tramitação da PEC na Câmara – ocorreu após sugestão feita por senadores à relatora da proposta, Simone Tebet (MDB-MS).

O fim das coligações havia sido aprovado pelo Congresso em 2017, mas só foi testada por enquanto nas eleições de 2020, para vereadores. Até o momento não vigorou nas disputas para deputados federais, estaduais e distritais.

Especialistas avaliam que as coligações poderiam deturpar o voto dado pelos eleitores, porque acaba privilegiando candidatos de outras legendas.

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A expectativa é que a parte da PEC qvá a promulgação em breve, a fim de valer já para as eleições do próximo ano.

O texto prevê a contagem em dobro aos votos dados a mulheres e negros para a Câmara, para fins de distribuição de recursos dos fundos partidário e eleitoral, até 2030.

O texto alterou a data da posse do presidente da República para 5 de janeiro e governadores, para 6 de janeiro, valendo para os eleitos no pleito de 2026. Essa mudança decorre do fato que a data anterior, no dia 1º, dificultava a participação de autoridades e personalidades de outros países.

A proposta também muda critérios de fidelidade partidária, acabando com a punição de deputado ou vereador que mudar de partido em caso de haver concordância da legenda.(Reuters)

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