Setor tech captou mais de R$ 5 bi nos últimos cinco anos em BH, aponta Itaú BBA
As empresas do ecossistema tech de Belo Horizonte movimentaram cerca de R$ 5,2 bilhões em captações nos últimos cinco anos e a expectativa é que este segmento se mantenha aquecido. Mesmo com o atual patamar da taxa básica de juros em 14,75% ao ano e o acesso ao crédito se tornando mais desafiador, muitas empresas têm buscado alternativas de financiamento, ou até mesmo fusões e aquisições (M&A), segundo indica levantamento do Itaú BBA.
Na avaliação do banco, embora o ritmo de novas captações ainda seja incerto, observando o comportamento do investidor é possível notar uma tendência de alta no volume de novas rodadas e de `exits` dos fundos, com possibilidade de mais que dobrar em relação aos ciclos anteriores, ainda mais em Minas Gerais. No Estado, surgiram as primeiras grandes rodadas de investimento em tecnologia no Brasil, que vem consolidando Minas como um dos principais polos de inovação do País.
Segundo o superintendente para negócios Tech no Itaú BBA, Eduardo Libano, o banco está atento às demandas de investimento dos clientes, com foco em estabelecer conexões estratégicas e oferecer soluções alinhadas aos desafios de cada praça, que inclui Belo Horizonte. “O Itaú BBA atua como parceiro em todas as etapas da trajetória dos negócios, do cotidiano operacional aos movimentos de expansão e transformação”, enumera.
De olho neste mercado e para reforçar sua proximidade com o ecossistema mineiro, o Itaú BBA vai promover um encontro em Belo Horizonte com executivos e fundadores de empresas que, juntas, geram cerca de 15 mil empregos diretos no Estado.
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Além dos clientes Tech, participam também grandes empresários dos mais diversos setores da região. A programação do Tech Founders BH incluirá debates sobre mercado, tendências do setor e experiências de quem lidera algumas das principais companhias de tecnologia do País.
Entre os painelistas estão a vice-presidente de tecnologia para o Investment Banking do Itaú BBA, Julia De Luca; o economista do banco, Pedro Renault; a CEO e cofundadora da Solides, Mônica Hauck e o gestor da Warburg Pincus no Brasil, Bruno Maimone.
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