Sinduscon-MG empossa diretoria em outubro
Apoiado em pilares que buscam a melhora do ambiente de negócios, o combate à informalidade e uma unificação de agentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o engenheiro Geraldo Jardim Linhares vai assumir a presidência do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) para a gestão de 2018 a 2021.
A solenidade de posse da nova diretoria será realizada em 2 de outubro, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
O principal desafio a ser enfrentado pela nova gestão, na avaliação de Linhares, é a burocracia. Nesse sentido, ele afirmou que a próxima diretoria o Sinduscon-MG vai buscar superar as dificuldades para aprovação de projetos causadas pela lentidão dos licenciamentos ambientes. O objetivo é pavimentar um ambiente de negócios sustentável que permita gerar empregos e receita para melhorar a economia do Estado e da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Somada a isso, Linhares ressaltou que fará uma cruzada pela formalidade para que a engenharia formal predomine e possam ser evitados, por exemplo, acidentes de trabalho em obras informais. Em outra frente, o próximo presidente do Sinduscon-MG propõe uma reunião dos agentes da RMBH para criar uma gestão compartilhada e metropolitana que consiga unificar parâmetros e reduzir a burocracia, respeitando as características de cada localidade.
“Precisamos que as autoridades municipais e estaduais entendam que o progresso depende da efetiva simplificação na liberação de licenciamentos para que essas metas aconteçam. Se conseguirmos adesão, vamos trazer grande progresso para a nossa região e teremos um equilíbrio forte entre economia e redução desses entraves”, afirmou Linhares.
Cenário econômico – Caracterizando o atual cenário econômico como preocupante, Geraldo Jardim Linhares destacou que as ações planejadas para a próxima gestão pretendem fazer com que a cadeia produtiva da construção civil em Minas volte aos patamares de crescimento e representatividade.
Ainda na avaliação de Linhares, se houver uma retomada prevista após um ajuste político e com grandes reformas, o ambiente deve se tornar favorável a partir de 2020. No contexto das eleições, o engenheiro acredita que, independentemente de quem seja eleito presidente da República, o setor faz parte dos planos de governo para uma retomada da economia.
“Nosso setor é o primeiro prejudicado, mas também é o primeiro a reagir. Qualquer retomada da economia do País e do Estado vai passar pela construção e temos que estar preparados, mas dependemos de melhores condições de legislação para que aconteça de maneira mais ágil”, explicou. (ACD)
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