Stellantis vai investir R$ 8,5 bilhões no complexo em Betim

O investimento em descarbonização e redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Brasil segue entre as prioridades da Stellantis para Minas Gerais. Em reunião com o governador Romeu Zema junto a comitiva do governo no último sábado (09), executivos da empresa anunciaram que projetam investir cerca de R$ 8,5 bilhões na unidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, até 2025.
Os aportes da companhia, que tem entre suas marcas Fiat, Jeep e Peugeot, visam modernizar produtos e sistemas por meio de tecnologias híbridas e elétricas de propulsão, caminhando para produções cada vez mais ecologicamente responsáveis. A iniciativa também vai de encontro à campanha “Race to Zero”, adotada pelo Governo de Minas, que busca zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa no Estado até 2050.
Além dos investimentos, os aportes, se realizados como planejado, podem contribuir para a criação de mais empregos no Estado. “São mais de R$ 8 bilhões aplicados no desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores longa no Estado, com mais de mil prestadores, dando oportunidade de emprego para milhares de mineiros”, afirmou Zema.
“Bio-Electro” é aposta da Stellantis para os próximos anos
Criado com o objetivo de desenvolver novas tecnologias baseadas na combinação de motores térmicos flexfuel com propulsão elétrica, o programa “Bio-Electro” segue como uma das principais apostas da Stellantis para os próximos anos.
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A partir de 2024, a companhia já pretende iniciar a produção de motores elétricos e a base de etanol em suas plataformas híbridas na unidade de Betim.
O vice-presidente da companhia, Márcio de Lima Leite, destaca que o sucesso das atuais iniciativas se devem aos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento sobre o uso do etanol realizados nos últimos 50 anos. “Isso permite ao Brasil uma transição mais suave, com menos impacto na cadeia e beneficiando muito o meio ambiente. O etanol ainda é pouco discutido em relação ao consumidor, mas ele representa uma solução brilhante para o futuro automotivo”, afirma.
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