Economia

Suggar vai expandir a produção de fogões com investimentos de R$ 25 milhões

Suggar vai expandir a produção de fogões com investimentos de R$ 25 milhões
Investimentos da Suggar vão gerar 300 postos de trabalho | Foto: Filó Alves 08/10/2010

Os resultados da Suggar Eletrodomésticos, com planta na região do Barreiro, estão surpreendendo. A empresa estima crescimento de até 30% neste ano, ante uma projeção inicial de 15%. Em meio ao avanço, a fábrica, líder de vendas em depuradores e lavadoras de roupa semiautomáticas, está expandindo sua produção de fogões.

“Durante a pandemia as pessoas deixaram de gastar com viagens e saídas para direcionar este recurso ao conforto do lar, trocando eletrodomésticos e decorando a casa”, comenta o fundador da marca, Lúcio Costa.

O empresário confirma investimentos de R$ 25 milhões e a contratação de mais 300 pessoas para atingir a produção anual de 400 mil fogões até 2023.

Além da fábrica em Belo Horizonte também há uma unidade na Paraíba. “Uma parte do maquinário já temos para expandir essa produção, por isso não foi necessário maiores aportes. Miramos o mercado paulista e mineiro, principalmente; e as empresas do grupo Via Varejo, formado pela fusão do Ponto Frio com as Casas Bahia. Além das lojas do Magazine Luiza”.

Segundo ele, parte dos novos contratados já está em treinamento para se juntarem ao time de 1.000 funcionários que formam a força de trabalho da Suggar Eletrodomésticos.

No mercado desde 1978, Lúcio Costa considera que o ano de 2021 foi surpreendente, uma vez que a expectativa de crescimento estava em 15%. “Ainda não terminamos o levantamento deste ano, mas pela experiência, acho que batemos na casa dos 30%.” Costa está satisfeito.

Atrelado à pandemia, como fator de crescimento de vendas, ele avalia que a relação custo-benefício de produtos como a lavadora semiautomática popularmente conhecida como tanquinho puxaram para cima os resultados. “É um produto de baixo custo e muito eficiente. O equipamento gira em torno de R$ 400,00 para o consumidor final e suporta tecidos de maior densidade. Fornos elétricos e churrasqueiras de nossa fabricação também ajudaram a impulsionar vendas”, pontua o empresário.

Além dos eletrodomésticos de fabricação própria, a Suggar revende importados como adegas climatizadas e máquinas de produzir gelo, “com pouca concorrência”, nas palavras de Costa.

Com larga experiência no setor em que atua – começou a vida profissional como vendedor de eletrodomésticos ainda na juventude – ele pondera que fogão e afins são produtos de primeira necessidade, o que faz com que seu mercado seja razoavelmente estável, “mesmo quando os juros estão mais altos. Porque os prazos de pagamento são mais elásticos e as formas de pagamento facilitadas.”

Sem planos de se aventurar em outros segmentos e com ânimo apurado, Costa prevê crescimento de 30% para o próximo ano. O empresário considera que a pandemia, com todos seus desafios, também trouxe aspectos positivos, como o home office: “Temos funcionárias grávidas que ficaram mais confortáveis com esta modalidade de trabalho. Também os profissionais do setor de marketing se adaptaram bem à modalidade. Estimulamos a vacinação, procuramos em tudo fazer a nossa parte.”

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