Reduz o número de desocupados em Minas Gerais

Com o menor percentual registrado desde 2015, Minas Gerais apurou uma taxa de desocupação de 9,7% no terceiro trimestre de 2018. O resultado representa redução de 1,1 ponto percentual em relação ao segundo trimestre deste ano, quando a taxa era de 10,8% e de 2,6 pontos na comparação com o mesmo período do ano passado, quando estava na marca dos 12,3%.
Os dados divulgados ontem pela Fundação João Pinheiro a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram ainda que, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também no terceiro trimestre do ano, a taxa foi de 13,5%. O resultado é menor que os 14,1% registrados no trimestre anterior deste ano e representa uma redução mais expressiva frente aos 16,2% do mesmo período de 2017.
Apesar de ser a maioria na população em idade de trabalhar em Minas, as mulheres apresentaram menor percentual entre as pessoas ocupadas (51,6%), com predominância dos homens (55,7%). A taxa de desocupação foi maior para a população jovem, de 18 a 24 anos (20,5%) e entre a população que se declarou preta (12,3%). Para o contingente de pessoas com ensino superior completo, a taxa foi inferior à verificada para os demais níveis de instrução, na marca dos 5,1%.
Rendimentos – O rendimento médio real das pessoas com 14 anos ou mais de idade ocupadas em todos os trabalhos e recebido habitualmente por mês, foi de R$ 1.950 para os mineiros no terceiro trimestre de 2018. O valor representa um aumento de 0,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e uma queda de 0,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
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No Estado, o valor foi de R$ 2.188 para os homens, enquanto as mulheres receberam, em média, R$ 1.644 durante o terceiro trimestre. A faixa etária entre os 40 e 59 anos foi a que teve maiores rendimentos (R$ 2.238), seguida pelas pessoas de 60 anos ou mais (R$ 2.167).
Os trabalhadores com nível superior completo apresentaram rendimento médio de R$ 4.304 contra R$ 3.559 dos que possuem ensino médio completo. Na avaliação por cor ou raça, os brancos receberam, em média, R$ 2.485, enquanto os pardos tiveram rendimento médio de R$ 1.619 e os pretos, de R$ 1.446.
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