Economia

Três regiões tiveram alta no faturamento

Assim como o parque fabril mineiro apresentou alta de 4,4% no faturamento quando considerados os dez primeiros meses de 2018 sobre igual época do ano anterior, a maior parte das regiões de Minas Gerais também registrou resultados positivos no acumulado de janeiro a outubro.

Das cinco regiões pesquisadas, três apresentaram crescimento nas receitas.
De acordo com a Pesquisa Indicadores Industriais Regionais (Index-Regionais) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Leste, Sul e Zona da Mata tiveram alta no faturamento, enquanto Triângulo e Centro-Oeste registraram baixa.

Segundo a analista de Estudos Econômicos da entidade, Daniela Muniz, as indústrias do interior têm acompanhado a média do Estado. Segundo ela, embora tímidos, os números têm sido crescentes. “Na comparação mês a mês ainda tem havido alguma oscilação, mas quando comparamos com dados do ano passado, os números estão melhores”, disse.

De qualquer maneira, a analista ponderou que os resultados estão aquém do previsto no fim do ano passado e início deste exercício. “Imaginávamos que os números poderiam ser melhores, mas tivemos alguns obstáculos pelo caminho, como as eleições e a grave dos caminhoneiros”, citou.

Conforme o levantamento da Fiemg, o melhor resultado industrial do interior de Minas nos dez primeiros meses de 2018 veio do Leste, onde as receitas aumentaram 5% sobre o mesmo período do ano passado. Na região, todos os indicadores industriais cresceram no decorrer deste exercício. As horas trabalhadas 3,8%, o emprego 12% e a massa salarial 8,1%.

De maneira semelhante, o Sul acumulou alta de 4,2% no faturamento até o décimo mês, representando o melhor desempenho para o período desde 2013 (5,9%). O avanço, segundo a Fiemg, ocorreu em razão do aumento das exportações. No entanto, as demais variáveis pesquisadas revelaram que a atividade segue desaquecida na região. As horas trabalhadas apresentaram queda de 2,3%, o emprego de 2% e a massa salarial de 3,7%.

Na Zona da Mata, todos os indicadores do período de janeiro a outubro também avançaram. O faturamento industrial chegou a 3,2%. A expansão de 0,9% do emprego no período contribuiu para a elevação das horas trabalhadas na produção em 0,5% e da massa salarial em 1,5%, sempre na comparação com a mesma época de 2017.

Na outra ponta, no Triângulo, todos os indicadores pesquisados caíram na comparação com os dez primeiros meses do ano anterior. O faturamento decresceu 4,2%, as horas trabalhadas 3,9%, o emprego 6,9% e a massa salarial 4,8%.

Por fim, o faturamento do Centro-Oeste recuou 1,1% e a massa salarial exibiu queda mais intensa, de 5,6%. As horas trabalhadas na produção mostram pequeno avanço, ao passo que o emprego ficou praticamente estável em relação ao ano anterior. (MB)

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