UFMG agora é sede de 17 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiu aprovar mais seis Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) no fim de 2023 e agora é sede de 17 INCTs. O balanço foi divulgado na sexta-feira (26).
Os INCTs são grandes projetos de pesquisa de longo prazo em redes nacionais e/ou internacionais de cooperação científica, que geram conhecimentos para áreas estratégicas da economia, além de reunir diversas instituições e pesquisadores com formação acadêmica diversificada, em uma infraestrutura de pesquisa de alto nível.
O pró-reitor de Pesquisa da UFMG, Fernando Marcos dos Reis, explica que os projetos dos INCTs duram cerca de cinco anos e podem ser prorrogados. Ele acrescenta que o prazo de financiamento é maior que o normalmente observado em outras iniciativas financiadas pelo governo federal, o que possibilita que as pesquisas tenham maior duração e, consequentemente, alcancem melhores resultados.
Para Reis, sediar 17 INCTs põe a UFMG em destaque no cenário da pesquisa nacional. Ao investir em pesquisas de ponta, o Estado não apenas fortalece sua base científica, mas também cria condições para a formação de parcerias estratégicas entre instituições acadêmicas, setor privado e órgãos governamentais.
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“No caso da UFMG, sediar um INCT significa muito, pois são projetos de fôlego que oferecem condições para montar uma infraestrutura avançada e produzir conhecimento de ponta, contando com tudo que é necessário: equipamentos, insumos e bolsas para estudantes. É também uma prova da liderança e da excelência da pesquisa feita aqui na Universidade”, disse ele.
A colaboração impulsiona a competitividade do País em setores-chave, como ciências da saúde, tecnologia da informação e energias renováveis, tornando-o mais atraente para investidores nacionais e estrangeiros interessados em contribuir para a inovação e o progresso econômico sustentável.
Conheça os INCTs sediados na UFMG
Os novos institutos que ingressaram na UFMG tratam de áreas do conhecimento tão diversas quanto patrimônio cultural, bioinformática, substâncias psicoativas e políticas públicas.
Confira, a seguir, a lista completa das 17 INCTs que existem na UFMG atualmente.
- Leveduras: biodiversidade, preservação e inovações biotecnológicas, coordenado por Carlos Augusto Rosa
- Venenos e antivenenos: Inovatox, coordenado por Carlos Delfin Chávez Olórtegui
- POX, sob a coordenação de Erna Geessien Kroon
- Biodiversidade, coordenado por Geraldo Wilson Afonso Fernandes
- Neurotecnologia responsável, coordenado por Marco Aurélio Romano Silva
- Nanobiofar, sob a coordenação de Robson Augusto Souza dos Santos
- Estações de tratamento de esgoto sustentáveis, coordenado por César Rossas Mota Filho
- Nanoestruturas de carbono, coordenado por Helio Chacham
- Instituto da democracia e da democratização da comunicação, coordenado por Leonardo Avritzer
- Dengue e interação microorganismo-hospedeiro, sob a coordenação de Mauro Martins Teixeira
- Midas – Tecnologias ambientais, coordenado por Rochel Montero Lago
- Pesquisa em história natural, patrimônio cultural, artes, sustentabilidade e território, coordenado pelo Fabrício Rodrigues dos Santos
- Ancestralidade genômica, doenças e bioinformática no Brasil, coordenado por Eduardo Martín Tarazona Santos
- Infraestruturas quântica e nano para aplicações convergentes, sob a coordenação de Gilberto Medeiros Ribeiro
- Substâncias psicoativas, sob a coordenação de Rodinei Augusti
- Inibidores de urease de interesse agrícola e medicinal, coordenado por Ângelo de Fátima
- Políticas públicas e profissão docente, coordenado por Dalila Andrade Oliveira
*Estagiária sob supervisão da edição
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