Economia

Unimed Federação investe em centro de pesquisas para elevar assertividade

Unimed Federação investe em centro de pesquisas para elevar assertividade
Federação adquiriu recentemente mais uma aeronave: um King Air B 200, no valor de R$ 14 milhões - Fred Vianna

Para incrementar o relacionamento com seus diversos públicos a Unimed Federação Minas acaba de colocar em operação a Central de Pesquisas. O equipamento, desenvolvido pela própria equipe da Federação, soma-se à recente incorporação de mais uma aeronave à frota: um King Air B 200, no valor de R$ 14 milhões.

A Central de Pesquisas é baseada em robôs telefônicos (IVRbots), que empregam inteligência artificial (computação cognitiva). A Central permite avaliar a satisfação e obter feedbacks para que as Unimeds possam adequar seus produtos às necessidades dos clientes da Unimed Aeromédica.

A consultora de Inteligência Artificial batizada como “Lívia” faz contato com os clientes para uma pesquisa de satisfação, conhecida como marketing de permissão. Nesse modelo, a abordagem só é realizada com o consentimento de quem está do outro lado da linha, diferentemente do modelo tradicional.

De acordo com o presidente-executivo da Unimed Federação Minas, Luiz Otávio Fernandes de Andrade, o objetivo é aumentar o grau de assertividade das decisões prevendo as necessidades e desejos tanto dos clientes finais como das cooperativas associadas ao Sistema Unimed. A Central de Pesquisas foi desenvolvida para atender à Resolução RN 277, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que institui o Programa de Acreditação das Operadoras de Planos de Saúde.

“O objetivo é criar mecanismos para dar voz ao cliente. A tecnologia amplia a nossa capacidade de audição antes da demanda se transformar em uma possível reclamação. A tecnologia dá escala porque com muito menos recursos, especialmente, humanos, somos capazes de atender muito mais gente”, explica Andrade.

No ano passado, a Unimed Aeromédica lançou um ícone dentro do aplicativo “Unimed com você” que permite acompanhar as remoções, consultar o opcional aeromédico, acompanhar o andamento dos protocolos abertos pela Central de Informações e Serviços, além de solicitar autorização de procedimentos.

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Aquisição – O King Air B 200 – oitavo avião da frota – é um modelo da categoria turboélice que tem como diferencial a capacidade de transportar até dois pacientes ao mesmo tempo, com conforto, segurança e cuidados médicos. A montagem de uma unidade desse tipo com equipamentos especiais, aeronave homologada e equipe treinada consome algumas dezenas de milhões de dólares.

“Muito mais importante do que o investimento direto é capacidade de compreender tudo o que existe em torno do deslocamento aéreo de um paciente. Trabalhamos com equipe própria e devemos organizar desde o atendimento antes do embarque até a equipe que vai receber o paciente em terra. Muitas vezes nos recusamos a fazer um embarque porque o paciente não tem condições. O transporte médico não é um procedimento comum – e é assim que deve ser – porém acontece nas situações mais críticas e isso precisa ser analisado com muito critério, pois pode significar a sobrevivência e a mitigação de sequelas por toda uma vida”, avalia o médico.

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