Usiminas reduz em 95% eventos que geram incômodo à comunidade no entorno do Alto-Forno 3

A Usiminas anunciou que reduziu cerca de 95% as aberturas de bleeder no Alto-Forno 3, em Ipatinga, na região do Rio Doce. A mudança tem intuito de diminuir uma operação que costuma gerar incômodo para as comunidades próximas ao complexo industrial.
Segundo a empresa, as mudanças somente foram possíveis devido às melhorias causadas pela reforma do alto-forno e por novos modelos de operação com foco no cuidado do meio ambiente. No total, a Usiminas investiu R$ 2,7 bilhões no projeto.
Outra tecnologia incorporada à estrutura promove a distribuição uniforme das matérias-primas no interior do alto-forno, o que diminui variações de pressão. Para o gerente de Operação do Alto-Forno 3, Gilberto Silva, a intervenção trouxe ganhos em estabilidade. “Essa reforma nos proporcionou mais controle sobre os parâmetros operacionais. O conjunto de melhorias reduziu a necessidade de ações emergenciais como a abertura do bleeder”, afirmou.
As mudanças incluíram ainda ajustes no padrão de sopro, regulagem das vazões de processo e manutenção preventiva em equipamentos críticos. Conforme a gerente de Meio Ambiente da Usiminas, Mônica Lima, as medidas reforçam o compromisso da empresa com a comunidade e a sustentabilidade.
“O cuidado com a vizinhança e o respeito ao meio ambiente são compromissos da Usiminas. Essa expressiva redução nas emissões visíveis reforça nossa atuação responsável e o foco na modernização industrial com sustentabilidade”, destacou.
A operação do novo Alto-Forno 3 foi retomada em novembro de 2023. Com capacidade de produção de 3 milhões de toneladas anuais de ferro-gusa, o equipamento entrou em operação como o mais moderno do Ocidente. Além da performance ambiental, a nova configuração contribui para a redução das emissões de CO₂ e material particulado, consolidando um novo patamar de tecnologia e desempenho para a siderúrgica.
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