Usiminas registra incremento na produção

A Usiminas divulgou ontem, em comunicado ao mercado, seus resultados operacionais no último mês de outubro com dados que mostram uma retomada aos patamares do período que antecedeu a crise provocada pela pandemia da Covid-19.
Conforme o comunicado da companhia, a produção total de laminados em outubro foi de 370,5 mil toneladas, o maior volume registrado pela companhia desde março de 2020. O número ficou 3,3% acima da média do primeiro trimestre deste ano (1T20) e 9,4% superior à média do ano passado.
A empresa informou ainda que o volume total de vendas no mesmo período, outubro de 2020, ficou em cerca de 354 mil toneladas destinadas ao mercado interno e cerca de 12 mil toneladas para o mercado externo.
Segundo o presidente da Usiminas, Sergio Leite, os números revelam, também, o esforço da companhia em abastecer seus clientes internos, que representaram 97% do total de vendas no período. “A Usiminas sempre teve foco no mercado interno e mesmo no cenário desafiador imposto pela pandemia, conseguimos adotar as medidas de adequação necessárias para atendermos a retomada da economia brasileira. Esse cenário vem se confirmando no período recente e estamos preparados para voltar a crescer com o País”, afirma, em nota.
Em agosto, após permanecer por quatro meses abafado, o alto-forno 1 da planta de Ipatinga, no Vale do Aço, foi religado e as atividades da aciaria 1 retomadas.
Conforme informado anteriormente, o alto-forno 1 e a aciaria 1 foram paralisados em abril, em razão da queda abrupta da demanda causada pela pandemia do novo coronavírus. Além dos dois equipamentos retomados, a Usina de Ipatinga tem outros dois altos-fornos e mais uma aciaria. O alto-forno 1 tem capacidade de produção de 600 mil toneladas de ferro gusa por ano, assim como o 2. O alto-forno 3, que tem capacidade para produzir 2,4 milhões de toneladas por ano, manteve a produção inalterada.
No final de outubro, a Usiminas anunciou lucro líquido de R$ 198 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo os prejuízos verificados no mesmo período de 2019 e no segundo trimestre deste ano, de R$ 139 milhões e R$ 395 milhões, respectivamente. No entanto, no acumulado do ano, de janeiro a setembro, os números ainda são negativos em R$ 621 milhões.
No terceiro trimestre, as vendas somaram 934 mil toneladas, um aumento de 54% na comparação com o segundo trimestre (608 mil toneladas), conforme o último balanço divulgado pelo grupo siderúrgico.
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