Economia

Usiminas vai emitir títulos de dívida no exterior e deve movimentar US$ 750 mi

Usiminas vai emitir títulos de dívida no exterior e deve movimentar US$ 750 mi
CREDITO: CHARLES SILVA DUARTE

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) anunciou na sexta-feira (12) que concluiu, na véspera, o processo de precificação de títulos representativos de sua dívida (notes) a serem emitidos no exterior no valor de US$ 750 milhões.

De acordo com a companhia, os títulos terão juros de 5,875% ao ano, a um preço de emissão de 98,594% do montante principal, com rendimento aos investidores de 6,125% ao ano. A liquidação da oferta está prevista para ocorrer no próximo dia 18 de julho.

Conforme o presidente da Usiminas, Sergio Leite, em nota, a operação é mais um avanço importante para a empresa, que está adequando seu perfil de endividamento às perspectivas de curto, médio e longo prazos, preservando as capacidades financeira e operacional da Usiminas.

“Estamos readequando nosso endividamento, optando por um formato mais vantajoso, garantindo, principalmente, o alongamento do perfil da nossa dívida e elevando a flexibilidade financeira da companhia. Esse é mais um passo na busca pela perenidade da Usiminas”, afirma Leite.

A dívida bruta consolidada da Usiminas no final do primeiro trimestre era de R$ 5,5 bilhões. Com os recursos da emissão, a companhia tem como objetivo realizar o pré-pagamento integral de seus débitos junto ao BNDES e aos credores japoneses, além do pré-pagamento parcial de sua dívida junto aos debenturistas.

De acordo com o último balanço financeiro divulgado, a companhia registrou A Usiminas encerrou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 76 milhões, contra R$ 157 milhões no mesmo intervalo do ano passado, o que corresponde a uma queda de 81%.

No entanto, o Ebitda Ajustado consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) dos três primeiros meses deste ano foi de R$ 487,5 milhões, ante R$ 363,5 milhões do trimestre anterior, uma alta de 34,1%, excluindo os efeitos não recorrentes. Já a margem de Ebitda Ajustado da companhia atingiu 13,8% no primeiro trimestre contra 10,6% nos últimos meses de 2018, também sem efeitos não recorrentes.

Conforme a empresa, um dos principais destaques no resultado consolidado do período foi a elevação de 25% no volume total de vendas de minério de ferro, que registrou 1,9 milhão de toneladas. Nas vendas de aço, foram registradas cerca de 1 milhão de toneladas, mantendo-se em linha com os números apurados no trimestre anterior. (Da Redação)

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