Uso de cartões aumenta e representa 56,8% do consumo das famílias brasileiras
De acordo com projeção divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o volume de compras com cartões de crédito, débito e pré-pago deve superar a marca de R$ 4 trilhões até o final de 2024.
Um dado que se destaca no levantamento da associação que representa a indústria de meios eletrônicos de pagamento é o uso desta forma de pagamento pelas famílias brasileiras. Considerando apenas o último trimestre do ano passado, o volume total transacionado por cartões representou 56,8% do total do consumo das famílias.
A pesquisa corrobora com a crescente presença dos cartões na vida dos brasileiros. De 2019 — ano pré-pandemia — até o final do ano passado, houve um aumento considerável na participação do volume transacionado com cartões, de 15,2%.
Em todo o ano de 2023, o volume total transacionado por cartões representou 34,3% do total do PIB. De acordo com o Banco Central (BC), foram alguns fatores contribuíram positivamente para o aumento da utilização de cartões, como:
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- Cerca de 16,6 milhões de brasileiros foram bancarizados durante a pandemia.
- Aumento da entrada de novas instituições no mercado.
- Crescimento no segmento de cartões pós-pagos.
- Pagamento por aproximação (via tecnologia NFC).
- Aumento do e-commerce.
O valor correspondente a compras realizadas previstas neste ano, projetado para alcançar a ordem de R$ 4 trilhões, representa um aumento significativo de 8,5% a 10,5% na comparação com 2023, evidenciando a importância dos cartões na vida cotidiana dos brasileiros.
Redução na inadimplência e no endividamento com cartões
Essa tendência reforça a presença dominante dos cartões como um dos meios de pagamento preferencial entre os brasileiros que, no início do ano, experimentam também a queda da inadimplência, com a taxa de dívidas dos cartões fechando em 7,3%, e marcando o oitavo trimestre consecutivo de declínio.
Em comparação com o ano anterior, a inadimplência total da carteira da pessoa física está 0,6 pontos percentuais abaixo, demonstrando uma melhoria significativa na saúde financeira dos brasileiros. O esforço do setor de meios de pagamento para o controle do superendividamento tem contribuído para reduzir as dívidas excessivas entre os consumidores.
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