Economia

Vale doa 1 milhão de cestas básicas por meio do Movimento Panela Cheia

Vale doa 1 milhão de cestas básicas por meio do Movimento Panela Cheia

A pandemia da Covid-19 intensificou o aumento do número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no Brasil. Atenta a este cenário, a Vale está unindo esforços com organizações que atuam para o combate à fome no país: Movimento Panela Cheia (formado por Cufa, Gerando Falcões e Frente Nacional Antirracista) – com o apoio da União SP e cooperação da Unesco no Brasil -, o Movimento União Rio e a Ação da Cidadania.

A iniciativa também tem apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP), da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao todo, serão doadas cerca de 1 milhão de cestas básicas para alimentar 219 mil famílias brasileiras. Por volta de 70% dessas famílias receberão as doações em cestas ou cartões-alimentação, mensalmente, por 6 meses.

A distribuição das cestas será dividida em três frentes: o WFP, com apoio de governança da Deloitte, oferecerá apoio técnico e logístico a ONGs parceiras, que distribuirão os alimentos para municípios do Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul, por meio de cestas básicas ou cartões-alimentação, viabilizados pela Alelo.

As ONGs que executarão a ação nos estados são: Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul); Agente Pastoral Negros do Brasil (Espírito Santo); Associação Arebeldia Cultural (Minas Gerais); Instituto Beneficente Amigos que Brilham (Pará); Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental/Projeto Saúde e Alegria (Pará); e Instituto Nordeste Cidadania (Maranhão).

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O Movimento Panela Cheia ficará responsável por distribuir alimentos para os demais estados do país e, dentro dele, a CUFA contará com o apoio de governança da Deloitte. Já a atuação do União Rio será focada no Rio de Janeiro.

A Ação da Cidadania atuará em parceria com a Rede Voluntária Vale, plataforma de voluntariado da empresa, aberta a toda a sociedade. O objetivo é mobilizar pessoas interessadas em doar, em todo o país, a se unirem a causa. A atuação junto à Ação da Cidadania será via matching: a cada R$ 1 doado pelo site da Rede Voluntária, a Vale fará uma doação de R$ 10.

A meta é alcançar R$ 200 mil em doações de voluntários para garantir R$ 2 milhões em doações da Vale, que serão revertidos em cestas básicas a serem entregues pela Ação da Cidadania nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul.

“Nunca foi tão necessário como agora, em meio à pandemia da Covid-19, ajudar quem enfrenta dificuldades para se alimentar diariamente. Conectando com o nosso propósito de melhorar a vida e transformar o futuro das pessoas, estamos somando forças no combate à fome e esperamos que outras empresas também venham a apoiar esta causa”, afirma o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

“Chegamos a um momento insustentável da fome no país. Sabemos que quem tem fome tem pressa e aceleramos o máximo a nossa parceria com o Movimento Panela Cheia, WFP, União Rio e a Ação da Cidadania para alimentar milhares de brasileiros até o fim do ano. Queremos que essa ação mobilize outras pessoas e empresas e que entidades se sintam motivadas a se engajarem nessa luta tão urgente”, afirma o vice-presidente executivo de Relações Institucionais e Comunicação da Vale, Luiz Eduardo Osorio.

A diretora e representante da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto, destaca a união das entidades. “Ficamos muito felizes em contar agora com o apoio da Vale e do Programa Mundial de Alimentos, reforçando esse trabalho de excelência que a CUFA, o Gerando Falcões e a Frente Nacional Antirracista vêm fazendo e contando com a permanente cooperação da UNESCO. É imprescindível que haja essa união de esforços para continuarmos apoiando a população mais vulnerável”, conclui.

“Temos visto um movimento de união e de solidariedade que tem sido essencial para esse momento que estamos vivendo. Ações como esta que estamos operando com a Vale salvam vidas e irão possibilitar que muitas famílias tenham segurança para algo que é básico: a alimentação e é nosso dever, enquanto sociedade, atuar ao máximo para garantir esse direito”, afirma o presidente global da CUFA, Preto Zezé.

“Para nós do WFP, é muito importante aliarmos nosso conhecimento em logística, mapeamento e construção de redes a iniciativas da sociedade civil e do setor privado para o combate à fome. Neste momento pelo qual passamos, precisamos agir de forma coordenada para garantir que que as populações mais vulneráveis não sejam deixadas para trás”, afirma o representante no Brasil do Programa Mundial de Alimentos (WFP), das Nações Unidas, e diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Daniel Balaban.

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